A Torre Atlas engoliu a luz da manhã. Desta vez, Ezra não a deixou no saguão. Seu passo era rápido, decisivo, e Isla precisou acelerar o ritmo para acompanhá-lo, os saltos ecoando no mármore como batidas de um relógio.
Eles ignoraram os elevadores comuns. Ezra usou um cartão de acesso num painel discreto. As portas se abriram para uma cabine menor, revestida de aço escovado, sem botões. Ela se fechou e começou a descer.
"Onde estamos indo?" A pergunta de Isla soou pequena no espaço metálico.
"Para o núcleo," ele respondeu, sem olhar para ela. "Para onde a teoria vira prática."
O elevador parou. As portas se abriram não para um corredor, mas diretamente para uma antecâmara silenciosa. Um segurança com fones de ouvido e um olhar vazio acenou com a cabeça. Ezra passou por ele, Isla em seu encalço.
Ele parou diante de uma porta sem identificação, apenas um número 7 gravado em aço. Colocou a mão em um leitor biométrico. Um clique surdo.
A porta deslizou para o lado.
O ar que saiu de lá era