Malia e Zarina, duas jovens repletas de sonhos, passaram anos presas na redoma dos Mikhailov, ansiando pela liberdade. Determinadas a escapar, conseguem convencer suas famílias a deixá-las ir para a faculdade em Paris, onde esperam finalmente experimentar a tão desejada independência. Porém, o destino reserva surpresas. Malia, em um jogo entre amigos, é desafiada a beijar um homem misterioso.... belo e intimidante, despertando uma obsessão perigosa nele. Em pouco tempo, ela é obrigada a trocar sua liberdade por um contrato de casamento, colocando em risco sua recém-descoberta felicidade. Zarina, por sua vez, entrega sua virgindade impulsivamente a Liam, sem prever as consequências desse ato. Agora, ela precisa enfrentar as repercussões de suas decisões em um mundo onde suas escolhas são constantemente julgadas. Em meio a sonhos e desilusões, Malia e Zarina lutam para viver a vida que sempre desejaram, enfrentando desafios que podem alterar seus destinos para sempre. "Filhas do Império" é uma narrativa sobre liberdade, paixão e sacrifícios feitos em nome do amor e da independência.
Ler maisOii meus amores !!
Estou de volta com mais um livro para vocês ! Este livro é a sequência de Maldito russo, aqui vocês conhecerão a história de Malia Mikhailov e Zarina Ivanov Mikhailov. Malia é filha de Zoya & Nikolai Zarina é filha de Anastisa & Dmitri Duas meninas destemidas e com vontade de serem independentes sem as amarras da máfia até onde elas conseguem ir ? Venha saber e conhecer o que elas irão viver juntas nesse livro !! Agora, oficialmente casada, sinto-me como uma ave engaiolada, mas pelo menos ele não ousou invadir meu espaço pessoal. Meus olhos pousam sobre a mesa central do quarto, onde repousa uma garrafa de champanhe dentro de um balde de gelo. Com um suspiro, levanto-me da cama e envolvo-me em meu roupão de cetim rosa dourado, dirigindo-me até a bebida. Despejo-a em uma taça, contemplando o líquido efervescente enquanto pondero sobre minha situação. Ao chegar à janela, observo os imponentes portões da entrada da casa, onde os soldados que servem ao meu marido, o idiota, patrulham. Seus olhares curiosos sobre mim são irrelevantes; pouco me importa o que pensam. Quando os portões da mansão Monti se abrem e o carro do meu marido parte, lanço um olhar ao relógio na cabeceira da cama: 8:00 em ponto. — Filho da puta !! — Murmuro, compreendendo finalmente por que ele não veio me importunar durante a noite. Se ele pensa que me transformará em uma esposa submissa da Camorra, está muito enganado. Antes de ser uma Monti, sou uma Mikhailov, e ele vai aprender o que isso significa. Viro o restante da taça, sentindo o amargor de meu destino, mas decido ignorar minha própria inquietação mental. Despojo-me do roupão, revelando um baby doll delicado e ligeiramente transparente na região do busto. Se ele quer jogar, vamos jogar. Ele entenderá que, neste jogo, sou quem dita as regras. Com passos decididos, atravesso o quarto em direção à sua ala pessoal, sentindo os olhares surpresos dos empregados sobre mim. Até mesmo a governanta ousa me abordar, tentando suavizar sua preocupação com uma sugestão de mudança de vestuário. — Agradeço sua preocupação, mas ele não dita minhas escolhas — respondo com firmeza, sem me deixar abalar pela tentativa de manipulação. Ao descer as escadas, percebo Etore seguindo o olhar perplexo de seu subordinado até que nossos olhares se encontram. Seu semblante fecha, enviando um leve arrepio pela minha espinha, mas recuso-me a ceder ao medo. — Que diabos você está vestindo? — sua voz retumba pela sala quando me vê. Avanço em passos lentos em direção à cozinha, ignorando sua provocação. Mas ele não me deixa escapar tão facilmente, agarrando meu braço quando passo ao seu lado. — Eu estou falando com você, droga! Que porcaria é essa? — ele insiste, cada vez mais irritado. — Teve uma boa noite, querido? — deixo escapar, o deboche atravessando minhas palavras enquanto a raiva se avoluma dentro de mim. — Ciúmes tão cedo, minha querida esposa? — ele responde no mesmo tom. — De você? — solto uma risada mordaz. — Coitadinho. Não se iluda, Etore. Onde eu venho, respeito é uma via de mão dupla. Se você sai à noite e volta pela manhã, eu também tenho o mesmo direito. Se você frequenta bares, eu também vou. Se você se envolve com outras mulheres, eu também o farei. Se você me trair, pagarei na mesma moeda. Seus olhos faíscam com fúria, enquanto seu subordinado exibe uma expressão mista de choque e vontade de rir, ao testemunhar o confronto entre nós dois. O ódio transborda no rosto de Etore, sem que uma palavra precise ser dita. Ele me pega no colo bruscamente, lançando-me como um saco de batatas. — Que diabos você pensa que está fazendo? — Grito para ele, mas sou ignorada. O short do meu pijama sobe, revelando metade da minha polpa. — Tenha uma boa visão da minha bunda, subordinado, e bons sonhos — Debocho, entrando em um jogo perigoso demais. — Alex, se ousar olhar para a bunda da minha esposa, terei o prazer de arrancar seus olhos. — Ele grita para seu subordinado, sua voz ecoando com uma ameaça feroz. Dou uma risada triunfante, sentindo-me vitoriosa mais uma vez. 2x0, com mais um ponto para mim. — O que foi, Etore? Ciúmes tão cedo? Ai, que fofo, ele tem um coração — Falo com sarcasmo, provocando-o ainda mais.Enquanto Tom segura minhas mãos, o silêncio na sala é quase palpável. Todos estão esperando, avaliando cada movimento, cada gesto, como se estivessem prestes a julgar se esse amor que escolhi é digno ou não. Mas, ao mesmo tempo, sinto que há uma aceitação silenciosa entre eles, como se, apesar das diferenças e desavenças, todos soubessem que essa é a minha escolha, o meu caminho.O padre, um homem de olhar sereno e mãos firmes, nos olha com um leve sorriso antes de começar a cerimônia. Suas palavras ecoam pelo ambiente, cada frase carregada de simbolismo e tradição. Enquanto ele fala, mantenho meus olhos nos de Tom, sentindo que, juntos, podemos enfrentar qualquer coisa. O amor que vejo refletido nos olhos dele é a força que me sustenta neste momento.Quando chega a hora dos votos, minha voz treme um pouco, mas encontro coragem nas palavras que fluem do meu coração:— Tom, desde o momento em que nos conhecemos, soube que você era diferente. Em meio ao caos e à incerteza, você foi a mi
— Vem, deixa eu te ajudar a se arrumar. — Malia diz, já me guiando para a cadeira, sem me dar tempo de protestar. Ela começa com a maquiagem, suas mãos habilidosas aplicando cada detalhe com precisão. Eu observo no espelho, tentando me manter calma enquanto ela trabalha. Em seguida, ela passa para o cabelo, arrumando cada mecha com um cuidado que me faz sentir como uma princesa de verdade. Finalmente, chega a hora de vestir o vestido. Malia me ajuda a deslizá-lo pelo corpo, ajustando o tecido com delicadeza, até que ele se encaixe perfeitamente. Então, com um sorriso cúmplice, ela abre sua bolsa e tira de dentro um conjunto de colar e brincos deslumbrantes, com pedras em tons de esmeralda que brilham sob a luz suave do quarto. — Isso é para você — diz ela, colocando o colar ao redor do meu pescoço e prendendo os brincos em minhas orelhas. — Para que se lembre de como você é especial, hoje e sempre.Eu olho para o reflexo no espelho, o brilho das esmeraldas contrastando lindamente
Hoje é o grande dia, e estou aterrorizada com a ideia de encarar minha família novamente.Enquanto minha própria família me rejeitou e me forçou a fugir, a família de Tom me acolheu de braços abertos. Eles me receberam como uma verdadeira filha, e meu filho, que eu temia que fosse tratado como um bastardo, é amado e mimado como se fosse o maior tesouro do mundo. É incrível como, mesmo em meio ao caos, encontrei um lugar onde realmente pertenço.Estou feliz e realizada por encontrar em Tom tudo o que sempre desejei. Ele é, sem dúvida, meu príncipe encantado, apesar de eu ter tentado fugir da realidade da máfia. Talvez, no fundo, meu destino sempre tenha sido esse, assim como o de todos da minha família. Talvez não possamos escapar das correntes que nos prendem.Depois de muitos meses, finalmente vou reencontrar Malia. A gratidão que sinto por ela é imensa. Sem o sacrifício dela, eu e o bebê que está crescendo dentro de mim não teríamos conseguido chegar tão longe. Malia passou por tant
— Você não entende, caralho. Eles não pensam como uma máfia normal, porra. — Ele grita.— Então esse é o ponto? Eu sei muito bem como os Silent Blades pensam. Eles, sim, cuidam uns dos outros, não deixando suas meninas se casarem por contrato e sim por amor. Eles se casam somente com pessoas da máfia, mas se casam por amor. Entende a diferença, pai? Ou isso está evoluído demais para sua cabeça de merda?Meu pai se cala, visivelmente abalado pelas minhas palavras. Ele olha para mim, tentando processar tudo o que acabei de dizer. Eu continuo, minha voz firme e determinada.— Zarina merece ser feliz. Merece ser amada por alguém que realmente se importa com ela. Tom é esse homem. Quando todos vocês viraram as costas para ela, Tom estava lá. Tom conseguiu resgatar a menina que tinha um sorriso lindo, ele resgatou a alma frustrada. Ele faz bem a ela e não só a ela, mas também ao bebê que cresce todos os dias em seu ventre. Tom age como se aquele filho fosse dele e de mais ninguém.Isso não
— Então vamos conversar — começo. — Há muito o que se falar antes mesmo de acrescentar Zarina nessa história.O silêncio que se forma é quase ensurdecedor, mas não me acanho e continuo a falar.— É engraçado como a vida nos pega de surpresa, não é? Tanto boas quanto ruins. Me diga, pai, e me diga, tio, como foi torturar alguém da sua própria família? Foi satisfatório? Desde que conheci meu marido, muitas coisas mudaram. Minha vida deu um giro de 360 graus. Vi coisas que não queria ter visto, mas que me ensinaram muito. Matei uma pessoa para deixar claro que aquela menina que vivia em uma redoma de vidro morreu. E sim, eu ajudei minha prima a fugir e faria isso mais mil vezes se fosse preciso. Sabe por quê? Porque em pleno século 21 não existe um pai ou uma família querer obrigar alguém a se casar com quem não queira. Um filho? E daí que ela engravidou antes do casamento? Vocês todos não se casaram virgens, então por que nós teríamos que nos privar dos prazeres da vida por vocês? Injus
Ao terminar de ler a carta de Zarina, percebi que poucas vezes na vida havia ficado tão animada. Queria ser uma formiguinha para ver a cara do meu pai e do tio Dmitri lendo a carta. Finalmente, encontrei o momento certo para perdoá-los.— Finalmente! — Digo, empolgada, para Etore. — Finalmente Zarina e Tom vão se casar. Quando vamos poder visitá-los? — pergunto, realmente empolgada.— Em breve, princesa. Só precisamos esperar você melhorar um pouco mais. Depois, vamos ligar para eles para saber a data do casamento.A excitação pulsa em minhas veias. Quando escolhemos Tom, o amigo de Etore, para cuidar de Zarina, sabíamos que nem a Bratva conseguiria bater de frente com ele, então Zarina estaria segura. Essa era minha maior preocupação.Saber que, depois de 6 a 7 meses, minha prima está bem, feliz e ainda vai se casar com Tom é magnífico. Tenho certeza de que eles não irão aprovar de imediato, mas quando a mente sádica do meu pai começar a funcionar, ele pensará do mesmo jeito que agiu
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