Demir aguardava, ansioso, a chegada de Elara. Logo teria sua alta e gostaria de vê-la, certamente. A companhia dela havia se tornado inestimável. O fim do dia se apressava e a ansiedade, crescente, o recompensava por sua espera com a visão da bonita turca, em trajes de alfaiataria e óculos que se aproximava pelo corredor. Elara não era o tipo de mulher que caminhava, simplesmente. O blazer aberto, a mão no bolso e a bolsa, na outra, trazida pela alça, eram uma visão de poder. "Como consegue ser tão imponente sendo tão pequena?" Ele se intrigava. Ao vê-lo, o amplo sorriso se abriu, iluminando-o.
— Olá, Demir! - Ela cumprimentou, suavemente. - Nem o hospital o aguentou?
— Um ultraje! Justo a mim! Uma mente brilhante. - Ele entrava na brincadeira ácida dela.
— Não sabem o que estão perdendo. - Ela riu, suave. Ruiz a olhava, do canto do quarto, intimidada pela beleza e pela imponência da imagem que, discretamente, detinha poderoso renome.
— Não os perdoarei. - Demir brincava, causando e