A policial Camila e sua equipe foram chamados à casa da Sra. Kitty devido a denúncias de barulhos estranhos. Ao chegar, encontraram a Sra. Kitty sentada no chão da sala, quieta e com uma roupa leve de praia, apesar do tempo chuvoso. Camila tentou conversar com ela, mas a Sra. Kitty não respondia. Depois de algum tempo, Camila pediu que os policiais revistassem a casa, mas nada foi encontrado. Quando Camila perguntou sobre o paradeiro da família da Sra. Kitty, ela se levantou e subiu as escadas em direção à sacada. Camila e Jorge tentaram impedi-la, mas ela pulou da sacada e morreu. O caso deixou muitas dúvidas: onde estava a família da Sra. Kitty? Por que ela se matou? E por que o ambiente estava tão limpo e silencioso, apesar das denúncias de barulhos? Camila queria que o caso fosse investigado mais a fundo, enquanto Jorge se sentia culpado por não ter conseguido evitar a tragédia.
Ler maisSra. Kity? Consegue me ouvir? Silêncio absoluto, só se ouvia o som da chuva que caía e os galhos que batiam conforme o vento soprava em direção a eles. - Você está bem? Sra. Kity? Estamos aqui para ajudá-la, seus vizinhos alegam ouvir um barulho.
Enquanto isso, podia-se ouvir os cochichos das pessoas ao redor da casa. Muito se falava de ouvir gritos, choros e até murmúrios e gemidos de dor. O que era muito estranho, pois a casa estava em silêncio absoluto, e só estava ela sentada no chão da sala, quieta, apenas respirando, com uma roupa leve de saída de praia. O que era muito estranho, porque quem iria à praia com chuva ou até mesmo à piscina com aquele tempo? Mais uma vez, a policial Camila a questionou... - Sra. Kity, vamos olhar os cômodos da casa, tudo bem? Kity olhou fixamente nos olhos de Camila e, com um suspiro, balançou a cabeça com um sinal de sim. Camila acenou com a mão para os outros policiais que estavam fora da casa, em uma varanda coberta, rodeados de pessoas que alegaram ouvir os tais barulhos. Eles entraram e rapidamente olharam os cômodos da casa: banheiro, quartos, salas, corredores, porão... Enfim, tudo, mas nada encontraram. - Camila, está tudo limpo - disse Jorge, o policial. - Sra. Kity, pode nos acompanhar? Precisamos saber o motivo de tantas denúncias de barulhos. A senhora mora com seu esposo e dois filhos, certo? Onde eles estão agora? - disse Camila, enquanto olhava para Jorge e para ela, como se fizesse algum sinal para que Jorge a ajudasse. A Sra. Kity olhou para eles, olhou para o chão, como um suspiro de alívio, voltou os olhos para Camila, se levantou e foi em direção às escadas que a levavam à sacada de sua casa. - Sra. Kity? Onde você vai? - gritava Camila. - Sra. Kity? O que houve? Cadê a sua família? - disse Jorge. Sem ao menos dar espaço aos policiais, ela subiu as escadas, chegou à ponta da sacada e... - Segura ela, Jorge! - exclamou Camila. - Não, senhora Kity, venha aqui, não faça isso! Pode-se ouvir o estridor do corpo da senhora Kity caindo da sacada abaixo. - SOCORROOOOOOO! Chamem a emergência imediatamente! - disse Camila com a voz trêmula. Alguns minutos depois, não se ouviu mais nada. Todos foram embora para suas casas, só restou Camila, Jorge e um corpo no chão, rodeado de uma fita amarela que deixava toda uma casa linda restrita. Realmente, o silêncio da Sra. Kity era um mistério, mas mais que isso era a dúvida que ficava: onde estava a sua família? E por que tudo estava tão limpo, tão perfeito para tamanho barulho que os vizinhos reclamavam? Por que a Sra. Kity se matou? Por que o silêncio do ambiente? Camila só queria que esse caso fosse estudado mais a fundo. Jorge só queria que a morte não fosse sua culpa, pois ele sequer tentou ampará-la, apenas usou a sua voz, com entoação de ajuda. Camila foi ao caminho de casa esperando o outro caso que ela iria ter pela frente...Camila entrou em casa, sentindo um vazio profundo. Ela olhou ao redor e viu os espaços vazios, lembrando-se do filho e do casamento que havia acabado. Mas então, ela se lembrou do trabalho que havia concluído, da justiça que havia sido feita. Ela foi até o quarto do filho e pegou uma caixa de brinquedos que ele havia deixado para trás. Ao abrir a caixa, ela encontrou uma caixinha de chicletes Kity, um dos favoritos do filho. Camila sorriu tristemente, lembrando-se das vezes que o filho havia comido aqueles chicletes. Ela sentiu as lágrimas começarem a rolar, mas então, algo mudou dentro dela. Ela percebeu que, embora tivesse perdido a sua família, ela havia encontrado um propósito maior. Ela havia protegido os filhos e as famílias dos outros, e isso era o que a fazia sentir realizada. Camila suspirou, chorou e entendeu que o seu trabalho era o seu abrigo, a sua família. Ela sabia que não teria mais um marido ou um filho para cuidar, mas teria a oportunidade de proteger e ajudar
Camila chegou em casa exausta, mas aliviada após ter resolvido o caso. Ela tirou a roupa e entrou no banho quente, sentindo o estresse e a tensão se dissiparem. Quando saiu do banho, ainda nua e com a toalha enrolada no cabelo, ela recebeu a ligação de Lisa. A notícia era incrível: o filho de Bárbara havia sido encontrado e Simon também havia sido preso. Camila sorriu de orelha a orelha, sentindo um grande alívio e satisfação. Ela havia cumprido seu dever e feito justiça. Depois de se vestir, ela desceu as escadas e colocou Charlie Brown Jr para tocar. A música "Céu Azul" começou a tocar e Camila se sentiu ainda mais animada. Enquanto a música tocava, ela não pôde deixar de pensar em Jorge e no quanto estava feliz por ele ter sido considerado inocente. Ela se sentiu grata por ter podido ajudar a resolver o caso e trazer paz para Bárbara e seu filho. Com um sorriso no rosto, Camila continuou a ouvir a música, sentindo-se realizada e feliz. A campainha tocou, e Camila se levan
Algumas semanas depois Camila foi solta da cela, enquanto Bárbara permaneceu presa.— Por que eu posso sair e Bárbara não? — Camila perguntou ao policial.O policial deu de ombros.— As ordens são de que Bárbara permanecerá presa até que as investigações sejam concluídas — ele disse.Camila olhou para Bárbara, preocupada.— Eu não vou deixar você aqui — ela disse. — Eu vou encontrar uma maneira de te tirar daqui.Bárbara sorriu fracamente.— Eu estou bem, Camila — ela disse. — Eu só preciso que você encontre meu filho e descubra a verdade sobre o que está acontecendo.Camila assentiu, determinada.— Eu vou fazer isso — ela disse. — Eu vou encontrar seu filho e descobrir quem é o responsável por tudo isso.Camila saiu da prisão, decidida a encontrar respostas e justiça para Bárbara e seu filho.Camila saiu da prisão e começou a investigar o que estava acontecendo. Ela sabia que precisava encontrar provas para provar a inocência de Bárbara e descobrir quem era o verdadeiro culpado.Ela
Camila pegou seu celular imediatamente após fugirem, e entrarem em seu carro querendo ligar para a polícia.Bárbara agarrou o braço de Camila, impedindo-a de ligar para a polícia.— Não! — ela disse, sua voz firme e determinada. — Não podemos chamar a polícia agora.Camila olhou para Bárbara, confusa.— Por que não? — ela perguntou. — Precisamos de ajuda.Bárbara balançou a cabeça.— Você se esqueceu de que Simon, , está envolvido com Mike? — ela perguntou. — E Jorge, também. Eles vão nos encontrar e nos entregar a Mike. Não podemos confiar neles.Camila arregalou os olhos, lembrando-se da conversa que teve com Mike e sobre a corrupção na polícia.— Sim, você está certa — ela disse. — Não podemos confiar neles.Bárbara assentiu.— Vamos encontrar outro jeito de nos ajudar — ela disse. — Vamos encontrar alguém em quem possamos confiar e que possa nos ajudar a encontrar meu filho e a derrubar Mike.Camila pensou por um momento.— Eu conheço alguém — ela disse. — Alguém que pode nos aju
"Quem está aí?", Camila perguntou, sua voz trêmula enquanto ela se aproximava da porta. E então, ela viu Bárbara parada na entrada, com um olhar enigmático no rosto. Camila ficou perplexa, sem entender o que estava acontecendo. "Bárbara? O que você está fazendo aqui?", ela perguntou, tentando processar a situação.Logo após Bárbara surgir, um jovem bem vestido apareceu com um sorriso travesso e um ar malicioso. Camila ficou surpresa.Parte 1: O Encontro InesperadoCamila estava perplexa. Bárbara, a mulher que ela havia conhecido há pouco, estava parada na porta, com um olhar enigmático no rosto. E então, um jovem bem vestido surgiu atrás dela, com um sorriso travesso e um ar malicioso.— Mike? — Camila exclamou, surpresa. — E você? Você está vivo? Isso aqui é tudo uma armadilha sua?Mike deu uma risada carinhosa e se aproximou de Camila, acariciando-a com cuidado. Ela tentou se esquivar, mas ele continuou:— Ótimo, como você não vai sair daqui viva, vamos direto aos fatos — disse ele,
Jorge foi embora para curtir sua folga, enquanto Camila ainda estava imersa em pensamentos. Ela não conseguia parar de pensar no rapaz com a caixa de isopor, no chiclete com o DNA de Simon e no caso que parecia não ter solução. A morte do filho e o casamento perdido ainda a atormentavam, e a noite que passou com Jorge era um erro que ela não queria repetir.Camila se levantou e começou a rodear a sala, tentando encontrar alguma pista que a levasse à solução do caso. Ela estava determinada a descobrir a verdade, e não iria parar até encontrar respostas.Depois de alguns minutos de caminhada, Camila pegou sua bolsa, o agasalho e as chaves do carro. Ela decidiu ir até a casa dos Kitys sozinha, determinada a descobrir o que estava acontecendo. Mal sabia ela o que viria pela frente.Ao chegar à casa dos Kitys, Camila sentiu um arrepio na espinha. A casa parecia vazia e silenciosa, mas ela sabia que precisava investigar. Ela saiu do carro e entrou na casa, começando a procurar por pistas.E
Último capítulo