Mundo ficciónIniciar sesiónElena sempre foi uma garota sociável, cercada de colegas e conhecidos, mas nunca teve amigos de verdade. Aos 21 anos, uma carta misteriosa aparece de repente em suas mãos, questionando tudo o que sua mãe sempre lhe dissera sobre seu pai falecido. Agora, aos 24, em um novo estado, estudando em uma universidade renomada, ela começa a perceber que sua vida está cercada de segredos mais profundos do que imaginava. Três irmãos italianos, que se mudam para o mesmo prédio, surgem misteriosamente em sua vida, trazendo desconfiança, tensão e uma verdade que ela jamais esperaria.
Leer másA caverna estava agora iluminada por uma pequena lanterna, suas sombras dançando nas paredes rochosas enquanto o grupo se preparava para a próxima etapa. Isabella, com um olhar determinado, estava disposta a enfrentar a tarefa desafiadora de decifrar o documento. Elena, Theo, Mateo, Felipo e o pai de Elena se reuniram ao redor da mesa improvisada, onde o documento estava cuidadosamente desenrolado.O ambiente estava carregado com a expectativa do que estava por vir. Isabella começou a examinar o documento com uma lupa, seus olhos correndo sobre o texto antigo e as anotações codificadas.— Temos que ser meticulosos — Isabella disse, sua voz carregada de concentração. — Cada detalhe pode ser crucial para resolver o enigma.Theo estava ao lado de Elena, ajudando a organizar algumas anotações e livros que poderiam ser úteis. Havia uma tensão palpável entre eles, uma proximidade silenciosa que parecia crescer a cada momento. Elena notava a atenção de Theo, seu olhar fixo nela como se ele p
O amanhecer trouxe uma nova sensação de urgência. A pequena cabana em que Elena e o grupo se encontravam estava agora repleta de preparação e planejamento. Isabella havia sido rápida em organizar o que restava da equipe, e a necessidade de manter o documento seguro era mais crítica do que nunca.— O que faremos agora? — perguntou Felipo, enquanto examinava o mapa que Isabella havia desenrolado sobre a mesa. — Como podemos garantir que o documento permaneça seguro?Isabella estava ocupada revisando algumas anotações, sua expressão concentrada. Ela finalmente levantou os olhos para encarar Felipo.— Precisamos encontrar um local seguro para esconder o documento, um lugar onde Don Vitale não possa alcançar. — Ela fez uma pausa, olhando para Elena. — E, ao mesmo tempo, precisamos decifrar as instruções. Elena, você está pronta para isso?Elena assentiu, sua mente ainda girando com as revelações recentes. A ideia de ter um papel tão crucial em um segredo de família tão antigo era avassalad
A tensão na cabana era palpável. O homem que havia entrado parecia determinado a cumprir uma missão, e o grupo imediatamente entrou em modo de defesa. Isabella fez um gesto para que todos ficassem calmos, enquanto Mateo e Theo posicionavam-se estrategicamente ao redor da sala. — Não precisamos de mais violência — Isabella disse, sua voz firme e autoritária. — O que você quer? O homem de Don Vitale olhou para ela com um olhar desafiador, sua expressão carregada de desdém. — Don Vitale não está brincando — ele respondeu. — Ele quer o que é dele por direito. E se você está no caminho dele, vai ter que enfrentar as consequências. Felipo se aproximou de Isabella, seu olhar atento. — O que devemos fazer? — ele perguntou, sua voz baixa. — Eles sabem onde estamos, e mais homens podem estar a caminho. Isabella fez um gesto para que todos se aproximassem da mesa. — Temos que pensar rápido — ela disse. — Precisamos sair daqui antes que a situação fique ainda mais perigosa. E precisamos
A jornada até o refúgio de Isabella foi marcada pelo silêncio tenso. O grupo se moveu através da floresta, tentando se manter discreto e evitar qualquer patrulha de Don Vitale ou seus homens. Elena sentia o peso das últimas horas se acumulando em seus ombros, suas perguntas sem resposta girando em sua mente. A presença de Isabella havia oferecido um alívio temporário, mas também trouxe uma enxurrada de novas perguntas.Finalmente, após uma caminhada que parecia interminável, chegaram a uma cabana isolada no meio da floresta. Era uma construção simples, mas parecia sólida e segura. Isabella fez um gesto para que entrassem, e o grupo se acomodou na pequena sala, que estava razoavelmente bem equipada com o essencial. Havia uma mesa de madeira, algumas cadeiras e uma lareira que parecia estar funcionando.Mateo, Felipo e Theo começaram a ajudar a preparar a área, enquanto o pai de Elena procurava por algo para preparar um pouco de comida e água. Isabella se aproximou de Elena, seu olhar a
A mulher parada na clareira irradiava um ar de poder e mistério. Com os cabelos claros caindo em ondas controladas e um olhar penetrante como o mar, ela parecia ser uma força da natureza. A arma que segurava não era apenas uma ferramenta, mas uma extensão de sua própria presença dominante. Don Vitale a observava com uma mistura de raiva e surpresa, claramente desconcertado por sua chegada inesperada.— Quem é você? — Vitale exigiu, sua voz carregada de tensão. — E o que está fazendo aqui?A mulher não se apressou em responder. Ela simplesmente deu um passo à frente, seus olhos nunca se afastando de Elena. A expressão de Elena era um misto de curiosidade e confusão. Quem era aquela pessoa e por que ela parecia estar tão interessada nela?— Meu nome é Isabella — a mulher disse finalmente, sua voz ressoando com uma autoridade calma. — E estou aqui para resolver algumas questões pendentes.A resposta não ofereceu muita clareza, mas pelo menos agora Elena sabia o nome dela. Isabella. Mas
A noite estava gelada, e o silêncio opressor da floresta fazia o som dos passos de Don Vitale e seus homens parecer ainda mais alto. Elena sentiu o frio se espalhar por seu corpo, não apenas pela temperatura, mas pela sensação crescente de que estavam sem saída. Don Vitale os tinha encurralado, e agora parecia que todas as tentativas de fuga foram em vão.Mateo, Felipo e Theo formaram uma linha à frente de Elena, prontos para protegê-la a qualquer custo. Suas respirações eram pesadas, e suas mãos estavam firmemente segurando as armas. O pai de Elena se posicionou ao lado dos três irmãos, determinado a corrigir os erros do passado e proteger sua filha.Don Vitale se aproximou lentamente, seus olhos sombrios fixos em Elena, com um sorriso satisfeito nos lábios.— Vocês correram bem — ele disse, sua voz ecoando pela clareira como o de um predador que saboreava o momento antes do ataque. — Mas todo jogo tem um fim.Elena sabia que não havia nada de casual nas palavras de Vitale. Ele estav
Último capítulo