Faruk percebeu a reverência com que Elara entrou no ofício. Aquilo lhe dava um orgulho inigualável, os olhos dela brilhavam. Ela levantou a mão, delicadamente, tinha unhas longas, pintadas de um tom claro, de pérola e tocou uma das colunas, como se afagasse a história do universo. Chegava a ser emocionante ver a bonita mulher, coberta de joias e brilhos, reverenciar aquele lugar e honrar seu ofício.
— Por aqui, Elara. - Ele a conduziu. Seu bracelete sobre um meio pilar de mármore, iluminado. Ele acendeu a luz, símbolos nítidos se projetavam para longe, nas paredes. Ele fechou as mãos, como se amparasse a jóia. - Apenas a joia verdadeira faz isso, menina. - Ela via linhas de símbolos se desfocarem e outros ganharem foco. Ela era linda, olhava aquilo como uma criança que vê as estrelas do céu pela primeira vez, fascinada.
— Isso é lindo! - Ela sussurrou. - O que são os símbolos?
— Quem sabe? - Ele respondeu. Demir a olhava, do limiar. O pai percebia o filho, apaixonado, irremediavelm