Soo-ah

Eu não conseguia respirar.

A televisão repetia em looping o vídeo. O vídeo maldito. Meu rosto... minha voz... a conversa que eu jamais tive.

“Mulher do CEO é criminosa?”, diziam as legendas, com a minha foto ao lado de palavras como assassina, fraude, vingança.

Não adiantava trocar de canal. Estava em todos. Sites, redes sociais, fóruns. Até pessoas que eu nem conhecia estavam comentando sobre mim. Me julgando. Me condenando.

Meu celular não parava de vibrar, mas eu não queria ver. Não queria ouvir. Tive vontade de quebrar tudo, sumir, apagar a minha existência da face da Terra.

— Não sou eu — sussurrei, de novo e de novo. — Não sou eu...

Senti meu corpo começar a fraquejar. Meus olhos pesavam, mas era como se eu tivesse acabado de acordar. Minha cabeça latejava. Tinha algo quente escorrendo por entre minhas pernas.

Quando olhei, foi como se o chão tivesse desaparecido.

Sangue.

Muito sangue.

— Querido! — gritei, ou tentei gritar, mas minha voz saiu fraca, arrastada.

Ele veio correndo,
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