A chegada de Ji-won em casa foi um dos momentos mais emocionantes das nossas vidas.

O carro mal parou na frente da casa de campo, e os irmãos de Soo-ah já corriam pelo jardim, ansiosos. Min-ju e Hana estavam com os olhos brilhando, os rostinhos colados no portão, esperando ver a sobrinha. Assim que saí do carro com a bebê nos braços, eles correram até mim com um cuidado inesperado para a idade.

— Ela é tão pequenininha! — sussurrou Min-ju, com as mãos entrelaçadas, admirando Ji-won como se fosse um milagre.

Soo-ah desceu logo atrás, com um sorriso emocionado no rosto. Os olhos dela encontraram os meus, e naquele instante soubemos que aquele era um novo começo — não só como casal, mas como uma verdadeira família.

Na varanda, meus pais nos esperavam. Minha mãe levava as mãos à boca, tentando conter o choro, enquanto meu pai, que sempre fora mais contido, tinha os olhos marejados, tentando disfarçar a emoção com um sorriso orgulhoso.

— Ela é linda... — disse minha mãe, estendendo os braço