Com a minha gravidez, eu sentia mais atração por Eun-woo. Talvez fossem os hormônios, talvez fosse o amor que crescia a cada dia... ou os dois. O fato era que eu o desejava como nunca antes.
Não havia hora, nem lugar.
Bastava um toque, um olhar mais demorado, ou um beijo mais quente, para que o fogo se alastrasse pelos nossos corpos.
Às vezes era no sofá da sala, outras vezes na cozinha, enquanto eu preparava algo e ele se aproximava por trás, beijando meu pescoço. Às vezes no carro, antes de subirmos para casa.
Uma vontade urgente, crua, que tomava conta de nós.
Mesmo com o meu corpo mudando, Eun-woo me olhava com ainda mais desejo, mais carinho.
Tocava a minha barriga com ternura, e mesmo nos momentos de pura luxúria, ele era delicado, atento a mim. Fazíamos amor com pressa, com paixão, com risos abafados entre lençóis e janelas embaçadas. Outras vezes era lento, quase reverente, como se ele estivesse agradecendo por tudo o que vivíamos.
Uma noite, durante uma tempestade, ficamos em