Entramos no apartamento e Eun-woo fechou a porta atrás de nós com calma, como se o mundo lá fora deixasse de existir no instante em que ficamos sozinhos. O silêncio do lugar era envolvente, cortado apenas pela música baixa que vinha de algum canto — uma melodia suave, quase como um convite ao que estava por vir.
Ele se aproximou devagar, seus olhos presos nos meus, e acariciou meu rosto com a ponta dos dedos, com tanta leveza que me fez prender a respiração. Era como se me tocasse por dentro.
Sem dizer nada, me guiou até o quarto. A luz estava baixa, âmbar, criando sombras suaves nas paredes. Um perfume amadeirado preenchia o ambiente, misturado com o cheiro quente da pele dele.
Eun-woo me beijou com calma, como se quisesse memorizar o gosto da minha boca. Suas mãos percorreram minhas costas, meu quadril, até acharem a barra do meu vestido, que ele puxou para cima com cuidado, desnudando meu corpo aos poucos, como se fosse um presente. Seus olhos me despiram antes mesmo das mãos.
E en