Tae-ho tinha dito a Eun-woo que não iria ao jantar da empresa naquela noite.
Segundo ele, tinha um compromisso.
Mas não havia compromisso nenhum.
A verdade era que ele não conseguia mais sustentar aquele sorriso que todos viam como parte de sua personalidade leve e descontraída. Nem mesmo para o seu melhor amigo — talvez o único que ele realmente considerava próximo — ele conseguia contar o que havia dentro de si.
Quando saiu da empresa, não foi direto para casa. Dirigiu sem rumo por quase uma hora até encontrar um lugar mais afastado, onde podia estacionar o carro e apenas... existir.
O sol começava a se pôr, tingindo o céu com tons de laranja e dourado, mas dentro dele, tudo era cinza.
Ali, dentro do carro parado, ele apertou o volante com força, como se isso fosse conter a dor que crescia em seu peito. Respirou fundo, mas foi em vão. Sentiu o nó na garganta se transformar em lágrimas silenciosas. Passou as mãos pelos cabelos, tentando conter o choro, mas não conseguiu.
Desabou.
As