A semana parecia correr em ritmo acelerado. Entre provas de vestido, ajustes de lista de convidados e telefonemas de fornecedores, Elize mal acreditava que o grande dia estava tão próximo.
A cada detalhe confirmado, um friozinho percorria sua barriga — não de medo, mas da estranha mistura entre ansiedade e felicidade.
Naquela tarde, depois de revisar pela enésima vez as flores da decoração, ela fechou o notebook e respirou fundo.
Henrique estava sentado à sua frente, espalhando alguns documentos sobre a mesa, mas sua atenção se desviava constantemente para ela.
— Você está com essa carinha pensativa — ele comentou, apoiando o queixo na mão. — O que foi agora? Vai me dizer que achou outro fornecedor de guardanapo?
Elize riu, balançando a cabeça.
— Não. É uma coisa diferente… Estava pensando no momento das alianças.
Ele ergueu as sobrancelhas.
— Hum, pode falar.
Ela demorou um instante, como se estivesse escolhendo bem as palavras.
— Eu queria que fosse o Gael. — A frase saiu