A festa seguia animada, risadas e música preenchendo cada canto do café, agora transformado em um verdadeiro salão de celebração.
Os convidados brindavam, dançavam, conversavam entre si, e Henrique e Elize eram o centro de todas as atenções.
Cada sorriso dirigido a eles parecia refletir o amor e a felicidade que o casal irradiava, e por alguns momentos, tudo parecia perfeito, sem sombra do passado.
Quando a noite começou a cair, a luz suave das lâmpadas penduradas no terraço transformou o ambiente em algo mágico.
Entre um brinde e outro, Elize sussurrou para Henrique:
— Vamos lá fora, quero jogar o buquê.
Ele sorriu, pegando sua mão, e juntos se dirigiram para o lado de fora do café.
O ar fresco da noite da Baía das Abelhas trouxe um silêncio momentâneo, quebrado apenas pelo riso das amigas na rua que se preparavam para disputar o buquê.
Foi então que ela o viu.
Vicentini.
Parado ao lado do café, como se surgisse do nada, a postura rígida e o olhar fixo nela.
Um arrepi