As cadeiras se arrastaram, a mesa cresceu — com a ajuda de um garçom que parecia já prever o furdunço — e o grupo logo se acomodou.
Elize se sentou ao lado de Henrique, em uma ponta da mesa, a perna roçando levemente na dele, que não pareceu disposto a se afastar.
Do outro lado, Lúcia e Bianca ocuparam os lugares em frente a Henrique e Arthur, fechando a formação.
Rodrigo, que ficou na outra ponta, ergueu um copo vazio.
— Antes de mais nada, precisamos estabelecer uma regra básica: quem pegar no celular paga uma rodada. Tequila, de preferência.
— Isso lá é punição? — zombou Lúcia, já ajeitando a postura como se dissesse “duvido que alguém me vença nessa”.
— Concordo com ela — Arthur deu risada. — Aí vai parecer que eu tô sendo recompensado.
— Se for assim, vou começar a mandar mensagem pra mim mesma só pra beber mais rápido — Bianca completou, arrancando uma gargalhada geral.
Henrique ergueu as sobrancelhas, olhando de canto pra Elize.
— E você? Vai resistir?
— Eu já tô resi