A sexta-feira amanheceu mais leve no escritório Villamar. Até Elize sorria com um pouco mais de sinceridade — sinal claro de fim de semestre.
Rodrigo foi o primeiro a notar a diferença.
— Tem alguma coisa diferente em você… — disse ele, inclinando-se sobre o balcão da recepção com olhar investigativo. — Tá até mais alta. Fez limpeza de pele? Teve encontro romântico? Ou foi só a prova que acabou?
Elize riu, jogando a cabeça pra trás.
— Sobrevivi à semana de provas. Só isso.
— Então oficialmente de férias?
— Se meus resultados forem bons… sim.
— Isso merece comemoração! Que tal hoje à noite?
Antes que ela respondesse, o “ding” do elevador interrompeu. Arthur surgiu com aquele ar de quem sempre chega sabendo de mais do que deveria.
— Opa! Ouvi a palavra mágica: comemoração. O que estamos celebrando?
— As férias da Elize — respondeu Rodrigo, animado.
— Mas só depois que eu tiver certeza que passei — emendou ela, com um sorriso modesto.
Arthur cruzou os braços, fing