Capítulo 151 - Eu não tenho como fugir

— Acho que ele tem relação com quem protege o Vicentini. — Arthur passou a mão pelos cabelos. — Mas agora eu quero saber qual é a extensão disso. O quanto ele sabe. O quanto ele está envolvido. E o quanto ele pode estar acobertando.

— E você vai perguntar?

— Ainda não sei. A gente só se vê na terça. Até lá... eu vou fuçar. Tudo. Quem assinou o quê, como esse processo chegou, e sobre quem ele falava quando dizia que era “coisa de família”.

Elize olhou pra ele em silêncio, recolheu a xícara com o coração acelerando e saiu da sala.

Mais tarde, já na faculdade, Elize andava inquieta durante o intervalo da aula.

O pátio estava quase vazio. Alguns alunos ainda circulavam com café na mão e olhares cansados.

Elize se afastou dos bancos centrais e ligou para Aurélio, o celular tremendo levemente entre os dedos.

— Fala, passarinha. Tudo certo? — a voz rouca e familiar do outro lado trouxe um alívio imediato, quase doloroso.

— Mais ou menos — ela respirou fundo. — Dois fantasma
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App