Capítulo 73 – A Teia Invisível

O calor do final da primavera em Istambul parecia sufocar ainda mais quando o ar estava carregado de tensão. E nas últimas semanas, minha vida se resumia a isso: tensão. A presença de seguranças, as mensagens anônimas, as insinuações de que havia uma parte do passado de Baran que eu ainda não conhecia… tudo se enredava em minha mente como uma teia invisível da qual eu não conseguia escapar.

Mas eu tentava.

Tentava seguir com a clínica, com os pacientes, com minha rotina. Yasmin era um alicerce firme ao meu lado, mesmo quando os dias eram exaustivos e meu corpo e mente pediam trégua.

— Eles ainda estão te seguindo? — ela perguntou enquanto tomávamos café em minha sala na clínica.

— Estão. Mas às vezes eu até esqueço que estão lá. Baran mandou os dois melhores homens dele, mas…

— Mas você sente que alguma coisa está prestes a desmoronar.

Assenti com um pequeno suspiro. Era exatamente isso. Uma sensação incômoda, como se um fio estivesse prestes a arrebentar — e eu não soubesse de onde v
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