Capítulo 38 – Sangue e Promessas

O retorno a Istambul teve o gosto agridoce de um respiro temporário. A cidade se estendia diante de nós como um tabuleiro minado, onde cada peça movida poderia significar a vitória ou a ruína. Estávamos de volta, mas nada era como antes. Eu sentia isso nos olhos de Mehmet, no silêncio de Yasmin, até mesmo na forma com que os guardas se posicionavam ao redor da mansão.

Engin havia declarado guerra, e agora ela se espalhava como veneno pelas raízes da máfia turca.

Mas o que mais me preocupava não era a guerra em si. Era o que ela faria com Mehmet.

Naquela manhã, estávamos sentados na varanda do quarto. O céu ainda carregava as primeiras tonalidades de azul, e a cidade começava a despertar embaixo de nós. Ele segurava uma xícara de café turco entre os dedos, mas não tomava um gole sequer. Seu olhar estava longe, como se buscasse respostas no horizonte.

— Ele mexeu com a estrutura das famílias — disse ele. — Engin está oferecendo acordos melhores. Dinheiro, rotas, até mulheres. Alguns d
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