Ana
(duas semanas depois)
Se alguém me dissesse que duas semanas depois de tudo aquilo eu estaria vivendo praticamente uma lua de mel com o Lex… eu teria rido tanto que perderia o ar. Mas olha só… aqui estou. E se isso aqui não era uma lua de mel, então eu não sei o que era.
Eu acordava todo dia sentindo o braço dele jogado por cima de mim como se eu fosse um travesseiro oficial e exclusivo. Ele me beijava antes de abrir os olhos, com aquela voz rouca que deveria ser ilegal. A gente tomava café da manhã rindo, brincando, ele tentando me provocar graças ao meu “talento” na culinária enquanto eu brigava sobre a neurose de limpeza dele. Eu escrevia, trabalhava, respondia e-mails, e do nada ele aparecia atrás de mim, me abraçava, me beijava o pescoço e estragava totalmente minha linha de raciocínio — e sinceramente? Eu deixava. Feliz da vida.
E à noite… bom.
À noite era melhor ainda.
Eu não sei o que aconteceu com ele nessas semanas, mas parecia que o homem tinha descoberto jeitinhos nov