O amanhecer do dia do casamento trouxe um céu límpido, tingido de dourado pelo sol nascente. O mar estava calmo, como se até as ondas soubessem que aquele era um dia que ficaria gravado na memória da Sicília. A villa Farella fervilhava desde antes do amanhecer. Jardineiros, decoradores, seguranças e funcionários se moviam em perfeita coordenação, transformando o pátio principal em um cenário de poder e elegância.
Sob arcos de flores brancas e galhos de oliveira, erguia-se a passarela de mármore que conduzia até o altar. Arranjos baixos, delicados, alinhavam-se às laterais, liberando no ar o perfume de jasmim e gardênia. Ao fundo, o mar servia como pano de fundo vivo, refletindo a luz da manhã.
No interior da Villa, Isabelle estava diante do espelho. O vestido, de cetim cremoso, abraçava a cintura já levemente arredondada pela gestação de gêmeos, e as mangas finas conferiam delicadeza à silhueta. O véu leve caía suavemente sobre os ombros, sem cobrir o rosto, para que todos pudessem ve