O dia amanheceu com um céu claro e um vento morno vindo do mar. Isabelle acordou antes de Catherine, ficou por alguns minutos sentada na cama, olhando o anel em seu dedo. A peça antiga, com o brilho limpo do diamante central, parecia pesar não pelo ouro, mas pela história que carregava. Sabia que aquele anel não era um simples presente — era um símbolo que, no mundo de Dominico Farella, equivalia a um juramento público.
Após o café da manhã, a modista contratada por Dominico chegou à villa. Carregava tecidos de seda, rendas delicadas, desenhos de modelos que equilibravam tradição e modernidade. Isabelle experimentou algumas opções, mas pediu algo que fosse elegante e simples, que não gritasse luxo, mas falasse por si na maneira como caía no corpo.
— Quero que o vestido seja mais sobre o momento do que sobre o tecido — explicou à modista.
Enquanto ela fazia ajustes, Catherine entrou correndo na sala de provas, segurando um pequeno cestinho de flores.
— Mamãe, olha! Eu vou jogar pétalas