Fazia exatas quatro semanas desde que haviam deixado a Itália para a viagem de lua de mel. Somando ao tempo que já estavam na Sicília, Isabelle contabilizava quase quatro meses fora de Genebra. A manhã estava clara quando o carro preto cruzou os portões da antiga mansão Marchand em Genebra. Catherine dormia, enroscada no assento infantil no banco de trás, e Isabelle observava pela janela o jardim que outrora fora um refúgio de silêncio e agora, pela primeira vez em muito tempo, representava lar.
Dominico entrelaçava os dedos aos dela, e um leve sorriso surgiu em seu rosto ao sentir o calor da mão de sua esposa. Isabelle não parecia mais a mulher contida e assustada de antes. Havia brilho em seus olhos e, apesar da barriga redonda agora visível sob o vestido fluido, era como se caminhasse com mais firmeza, mais... verdade. Era dona de si — e ao mesmo tempo, completamente dele.
As grandes portas da mansão se abriram, revelando Claire, com as mãos unidas à frente do vestido discreto. Líd