Pontes ou armadilhas ?

Na semana seguinte ao incidente na empresa, Luna recebeu uma nova mensagem da mãe. O número era o mesmo da última ligação ignorada.

“Querida, sabemos que agimos mal. Mas estamos tentando consertar. Por favor, aceite jantar com a gente. Só queremos conversar. Escolha o lugar. A gente paga.”

Luna leu a mensagem cinco vezes antes de responder:

“Jantar. Uma hora. Nada mais.”

**

O restaurante era discreto, moderno, com mesas de madeira clara e luz quente. Luna chegou pontualmente às 20h, acompanhada de Sophia. Usava um vestido preto com manga longa, elegante e sóbrio. Sophia, de blazer bege e salto baixo, caminhava ao lado com a mão levemente apoiada nas costas de Luna — um gesto pequeno, mas cheio de presença.

Os pais já estavam lá. Vestidos com o melhor que tinham — o que, ainda assim, parecia deslocado. O pai se levantou quando elas chegaram. A mãe tentou um sorriso.

— Que bom que veio, filha. E… prazer, Sophia, certo?

— O prazer é meu — disse Sophia, sentando-se ao lado de Luna
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