Capítulo 18

Na segunda-feira, o cheiro das margaridas frescas foi a primeira coisa que me puxou de volta à realidade. A floricultura parecia mais viva do que o normal, as cores mais vibrantes, os aromas mais intensos. Era como se cada pétala, cada folha, percebesse a quietude nova que eu carregava no peito. Talvez fosse o toque breve, mas carregado, da mão dele no sábado.

Ou o silêncio denso, cheio de significados trocados depois que Rita se afastou, deixando um rastro de estranheza no ar.

Talvez fosse só eu, finalmente começando a me sentir… inteira novamente, depois de tanto tempo. Ajeitei os buquês na vitrine com um cuidado quase obsessivo, alisando pétalas imaginárias, como se a perfeição das flores pudesse refletir a quietude nova que florescia em mim. Dona Lurdes ainda não tinha chegado, então aproveitei o silêncio e a calma da manhã para reorganizar as gérberas em um arco-íris de cores, alinhar as orquídeas brancas como neve e tentar espantar os pensamentos que insistiam em rondar minha me
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