O Confronto Inevitável
ISABELA
Assim que entramos mais a fundo na casa, somos saudados pelo som grave e pulsante vindo de dentro, enquanto as pessoas circulam na frente. Era uma balada completa, com luzes piscando e uma multidão dançando. "Uau. De onde saiu tantos jovens?", eu pensei, sentindo um certo deslocamento. Por um breve instante, tentei me convencer de que poderia estar errada e que Camile estaria apenas fazendo novos amigos, sem perigo real.
Essa esperança logo se desfez. Uma garota de cabelos compridos e muitas tatuagens nos parou. Seus olhos estavam um pouco arregalados, e ela parecia nervosa.
— Vocês estão aqui por Camile? — ela perguntou, a voz meio abafada pela música.
— Exatamente, eu sou irmão dela! — Rafael rosnou, sua voz baixa e carregada de fúria, fazendo a coitada da garota se encolher visivelmente.
— Ela está na sala discutindo com Chris — ela falou, apontando para uma área mais ao fundo da casa.
— Quem diabos é Chris? — eu perguntei, sentindo um arrepio na espi