Gabriel e Matheus chegaram ao hospital apressados, os passos rápidos e sincronizados. Gabriel não perdeu tempo; conhecia cada canto daquele lugar e sabia exatamente o que precisava fazer. Assim que alcançaram a área administrativa, ele foi direto ao balcão da segurança.
— Quero as gravações das câmeras do estacionamento e das saídas, entre 18h e 20h — ordenou Gabriel, com a voz firme e implacável.
A funcionária da segurança levantou a cabeça, surpresa com a presença dele ali. Reconheceu-o imediatamente e endireitou a postura.
— Sim, Dr. Alencar, claro — respondeu, sem hesitar, os dedos já trabalhando rapidamente no teclado.
A autoridade de Gabriel era clara e inquestionável. O hospital pertencia à família dele, e alguma pessoas na área administrativa sabia disso.
As imagens começaram a rodar na tela. Gabriel e Matheus estavam em pé, atentos a cada segundo. O vídeo mostrava o movimento rotineiro de funcionários e pacientes até que, finalmente, encontraram o que procuravam.
— Ali.