EPÍLOGO — Dois anos depois

A manhã entrava pela casa nova como um hóspede querido — luz suave, cheiro de café fresco e o som distante do quintal sendo acordado pelo vento.

A jabuticabeira estava carregada outra vez.

Sempre estava.

Era quase um relógio natural da família: quando o pé enchia de frutos escuros e doces, significava que mais um ano tinha passado — e que, apesar de tudo, eles continuavam ali.

Juntos.

Fortes.

Vivos.

Mariana estava na cozinha, os cabelos presos em um coque apressado, um pijama confortável e um sorriso meio sonolento enquanto mexia o café.

Não era mais a mulher que fugia.

Nem a que tremia ao ouvir o próprio passado.

Ela era outra — inteira, reconstruída, livre da sombra que a perseguiu por tanto tempo.

E, naquele exato minuto, ela ouvia:

— Mããããe! O meu lanche não cabe na lancheira!

A voz vinha do quarto ao fim do corredor.

Guilherme — agora com quase sete anos — surgia com uma lancheira aberta, três brinquedos dentro e nenhum alimento.

Mariana riu sozinha.

— Gui, a lancheira é pra comi
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