Cinco dias depois.
O mundo ainda não sabia o que havia acontecido nas montanhas geladas da Noruega. Mas nos subterrâneos onde Dominus ainda comandava, o impacto era claro.
Painéis destruídos, registros apagados, protótipos incinerados.
— Eles queimaram anos de trabalho — sussurrou um dos cientistas, em choque.
Dominus, sentado em sua poltrona escura, não demonstrava nenhuma emoção. Mas seus olhos estavam fixos em apenas uma coisa: Cael.
— Você avisou, não foi? — perguntou com voz calma demais.
Cael não respondeu.
— Está se tornando... fraco — continuou Dominus. — Sentimental.
— Estou me tornando livre — Cael respondeu, finalmente. — E é isso que te assusta.
Dominus soltou uma risada baixa.
— Liberdade é uma ilusão que os tolos chamam de vitória. Você só está trocando uma prisão por outra. Se você não pode cumprir seu propósito, então...
— Então? Vai me desligar? — Cael se aproximou. — Vai me apagar como fez com todos os outros?
O silêncio foi resposta suficiente.
Cael saiu da sala sem