O veículo blindado parou a alguns metros da entrada da base.
A estrutura estava envolta por fumaça, fuligem e o som angustiante de sirenes avariadas. Torres de vigilância haviam sido derrubadas, os sensores estavam apagados, e havia uma estranha ausência de vozes.
— Meu Deus… — murmurou Eva, saindo primeiro e segurando firme a mão da Dra. Cecília. — Foi uma guerra aqui dentro.
Helena desceu em silêncio.
Não sentia o chão. Não sentia o vento. Sentia apenas o peso de mil perguntas pulsando nas têmporas.
Noah.
Ela entrou correndo pela lateral, desviando dos destroços, ignorando alertas de instabilidade estrutural. Cada centímetro da base cheirava a queimado. A corpos. A caos.
— Helena, espere! — gritou Eva atrás dela. — Você não sabe se ainda é seguro!
— Não importa — respondeu. — Se ele estiver vivo, eu vou achá-lo.
No setor 3, o rastro da explosão era mais violento.
Estruturas retorcidas. Sangue nas paredes. Um rastro de arrasto recente.
Helena abaixou-se, passando por túneis estreitos