Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas da cobertura quando Helena abriu os olhos, o corpo ainda aquecido pelas lembranças da noite anterior — não de carícias, mas de olhares, provocações e tensão acumulada. Ela sabia: algo estava prestes a acontecer.
Enquanto se arrumava para mais um dia no escritório, seu celular apitou. Uma mensagem de Júlia.
Júlia:
Amiga, fique atenta. Tem gente mexendo os pauzinhos contra você. Acabei de ouvir uma conversa estranha na cafeteria da empresa.
Helena sentiu um arrepio subir pela espinha. Já esperava que os Ferraz e Gabriel não ficassem de braços cruzados após serem humilhados publicamente, mas não imaginava que o contra-ataque seria tão rápido.
Respirou fundo, vestiu seu tailleur preto impecável e desceu, encontrando Leonardo na cozinha, lendo alguns documentos.
— Dormiu bem? — ele perguntou, sem levantar os olhos.
— Dormi como quem sabe que uma tempestade vem aí — respondeu, pegando uma maçã. — E acho que ela chega hoje.
Ele finalmente erg