10. CONVERSA À PORTA FECHADA

O jatinho particular aterrissou suavemente em Boston pouco depois das três da tarde. Do lado de fora, o céu estava levemente nublado, e o vento frio cortava as ruas da cidade com elegância invernal. Assim que Deise desembarcou, um carro luxuoso a aguardava, com vidros escurecidos e um motorista de terno impecável. O percurso até o apartamento de Roberto foi silencioso, e ela aproveitou o momento para tentar se acalmar. Seu coração batia inquieto, não apenas pelo reencontro com o sogro, mas por tudo o que ainda pairava no ar — dúvidas, desejos, decisões.

Ao chegar ao prédio, foi recebida na entrada por um homem alto, de ombros largos, impecavelmente vestido com um paletó escuro e gravata perfeitamente alinhada. Seu semblante era gentil, mas sério, como o de alguém treinado para manter o controle de qualquer situação.

— Boa tarde, senhora Duarte. — ele disse, com uma inclinação respeitosa da cabeça. — Seja bem-vinda. O senhor Roberto está à sua espera. Acompanhe-me, por favor.

— Obrigad
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