[Baseada em Fatos Reais] Zaya Arantes é uma mulher que sempre lutou e batalhou para alcançar seus objetivos. Pouco a pouco conquistou tudo o que sempre sonhou na vida... uma família. Uma oficial do exército respeitada por todos, tinha uma vida tranquila vivendo na Zona Sul do Rio de Janeiro ao lado do seu marido Fred e de seu filho Henry Gabriel. Mas, numa noite de domingo ao voltar de uma festa de aniversário e bater de frente com Badaue tudo mudou. Sua vida foi destruída sem piedade por um Animal e hoje ela só quer uma coisa: Justiça! Uma história de vida que tinha tudo para ser perfeita, mas por conta de uma barbárie fez Zaya sair do paraíso e ir direto ao inferno sem escalas.
Ler maisZAYA ARANTES "NINJA"
3 anos atrásAniversário de 5 anos do seu filho Henry Gabriel— Parabéns pra você... nessa data querida, muitas felicidades... muitos anos de vida... ehhhhhhhhh... para o Henry tudo ou nadaaaa???? Tudoooo... Henry... Henry... Henry... Heeeeeee...Que o Senhor nosso Deus e nosso Pai que está nos céus abençoe a vida do pequeno Henry Gabriel. Lhe conceda muitos anos de vida, muita saúde e que continue crescendo nos caminhos do Senhor. E que seus pais tenham a sabedoria divina, amor e paciência para educa-lo sempre pelo caminho da verdade. Amém!— AMÉMMM...[Todos da festa falam em coro]2 horas depoisFim da Festa— Amor vou precisar organizar tudo aqui e levar os irmãos em casa. Você se importa de aguardar um pouco? — Fred o esposo de Zaya fala— Eu vou indo na frente no nosso carro e você vai no carro do meu pai que cabem sete pessoas, assim consegue levar à todos de uma só vez. — Zaya responde com Henry no colo— Tem certeza amor? Não é melhor ir comigo? Eu te deixo primeiro em casa e depois volto pra buscar o pessoal. Vou me sentir mais seguro assim. — Fred pergunta se aproximando— Sim meu amor. Estou muito cansada e Henry também. Veja... Ele até já dormiu. Pode ir levar as pessoas em casa, são de idade e não podem andar muito. Vai em paz que tudo ficará bem. — respondo com Henry no meu colo— Não sei não. Eu não gosto que você saia por aí uma hora dessas da noite e ainda mais sozinha. Eu falo para as pessoas me esperarem e levo vocês em casa primeiro. Vocês são a minha família, o meu bem maior e a serão sempre a minha prioridade. — Fred fala preocupado— Mas, não estou sozinha. Deus está comigo. Não é isso que você sempre fala? E outra, são quinze minutos do salão de festas pra nossa casa. O que pode acontecer conosco num tempo tão curto? Pode ir, vamos ficar bem. E ainda tem mais, amanhã preciso estar cedo no batalhão porque é meu dia na escala.— falo e Fred fica pensativo— Tinha esquecido disso amor. Você trocou com o Souza por conta do aniversário do nosso menino. Tudo bem então. Eu coloco o Henry no carro pra você. Você está armada?— Não amor. Deixei tudo em casa. Hoje é um dia de felicidade, pra que eu precisaria de uma arma? — pergunto o olhando— É você mesma quem diz que sempre devemos estar prevenidos, pois nunca sabemos o que pode acontecer.— Sim. Mas, aprendi com você a confiar em Deus e que tudo acontece quando ele permite. — falo e ele me dá um beijo sorrindo— Eu amo vocês! Por isso me preocupo tanto! Se cuida! Assim que eu terminar vou correndo pra casa ficar grudadinho em vocês. — Fred fala me dando um beijo e retribuo na horaFred carrega nosso filho e coloca na cadeirinha preso com o cinto de seguranças. Me despeço dele e sigo o nosso caminho. Olho pelo retrovisor e Henry ainda dormia como um anjo. Pego a avenida principal e faltava pouco para chegarmos em casa quando percebo duas motos bem atrás de nós. Dou espaço e diminuo a velocidade pra eles passarem. Mas, eles continuam atrás de nós. Meu coração acelera e eu já sabia o que aquilo significava... Um assalto.— Meu Deus e agora, o que eu faço? Nunca passei por isso na vida. E ainda por cima estou desarmada. — penso olhando para Henry pelo retrovisor e tentando acelerar quando sou fechada por uma das motos que me obriga a pararO sujeito que estava no caronas usava uma touca ninja e vem apontando a arma na minha direção. Eu levanto às mãos e um deles desce abrindo a porta do motorista nervoso. Ele me puxa com força pela blusa me derrubando no chão.— PERDEU... PERDEU... PERDEU MINHA TIA...— PODE LEVAR TUDO... MAS ME ENTREGA O MEU FILHO... O MEU FILHO... — Eu implorava correndo para a porta traseira— QUE MANÉ FILHO MINHA TIA... VAZA... VAZA... VAZA... SAI FORAAAA... — o sujeito grita com a arma na mão mostrando que estava drogado— BORA SENEGALLLLL... BORA CUMPADEEEE... VAI DAR RUIM... VAI DAR RUIMMMM E ANIMAL MATA NÓS PORRA... — Os caras que estavam na outra moto gritam em desespero e mencionam um vulgo que na hora não entendi— Pelo amor de Deus! Me devolve o meu filhoooooooo... — grito desesperada com as mãos na cabeçaO cara arranca com o meu carro, mas o mesmo tinha segredo e logo o veículo parou poucos metros à frente. Eu continuava correndo atrás do carro como uma louca na tentativa de pegar o meu filho. Quando consigo me aproximar um carro me fecha e o vidro é baixado. Desce um cara alto, forte, com olhar de demônio, cheio de correntes e armado até os dentes. Mas, também usava touca como todos os outros impedindo que o reconhecesse, mas àquele olhar... aquele m@ldito olhar eu jamais iria esquecer. Ele me olha com fúria e dá só um grito estridente que estremece até a alma de qualquer pessoa... De qualquer pessoa menos eu... que continuava encarando diretamente nos seus olhos âmbar que pareciam brasas de tanto ódio que demonstravam... àqueles malditos olhos que eu ainda não sabia, mas que a partir daquele dia eu jamais iria esquecer.— DESENROLA A PARADA LÁ NO TEU CARRO MULHER ANTES QUE DÊ RUIM PRO TEU LADO! BORAAAAAA CARALHO... — ele grita e algo me chama atenção... era um colar de ouro com um pingente cravejado de diamantes com a letra A... aquilo me impressionou... Mas, saio do transe com os gritos dele no meu ouvido— OUVIU O QUE EU DISSE NÃO PORRA? AGILIZA ESSE CARALHO DE SEGREDO AÍ MINHA SENHORA ANTES QUE EU PERCA A PACIÊNCIA...— Sim... sim... já vou... — falo trêmula olhando para Henry que estava chorando muitoMesmo tremendo muito consegui desligar o alarme. O tal sujeito com a letra A entrou no lugar do motorista e falou.— PEGA TUA CRIA E VAZA DAQUI MULHER... APROVEITA QUE HOJE TÔ COM PACIÊNCIA SACÔ? COSTUME SER TÃO SUAVE NUMA HORA DESSAS NÃO TÁ LIGADA!Corro sem falar nada abrindo a porta do caronas. Me debruço na poltrona tentando soltar Henry da cadeirinha, mas a fivela do cinto trava, ele começa a chorar de susto e meu nervosismo só aumenta.— BORA MULHERRRRRR... TENHO A VIDA TODA NÃO FILHA... O BAGULHO É LOUCÃO PORRA... — O cara grita e encosta o cano da arma na minha cabeça me fazendo gelar na hora— Por favor.... não grita... ele vai se assustar ainda mais... eu já vou tirar ele — falo tentando manter a calma— AGILIZAAAAAAA PORRAAAAAAA... TENHO A NOITE TODA NÃO CARALHO... DESENROLA LOGO ESSA MERDA... — ele continua gritandoSe acalma Zaya... Se acalma... tudo vai dar certo... VAI DAR... Tenha fé! Apertei a trava com toda força que eu tinha e na hora que consegui soltar uma trava da cadeirinha ouço sirenes intermitentes... e em seguida gritos...— MOIOU.... MOIOUUUUU... BORA ANIMALLLL... BORA... BORA... ARRANCA COM ESSA CARRETA PORRA... OS CANA...Não... não... Henryyyyyyyyyyy... nãoooooooooooooooooo... meu filhooo.... não... não faz isso... não... nãoooooooooo — grito desesperada correndo— HENRYYYYYYYYYY NÃOOOOOOOOOGrito desesperada vendo a porta do carro aberta e meu menino... o meu filho que acabou de completar cinco anos de vida e que tinha tudo pela frente estava preso ao cinto de seguranças sendo arrastado por vários metros sem que eu pudesse fazer nadaaaaaa.... nadaaaaaaaaaaaaaaa...Ouço barulhos de sirenes... Começou uma troca de tiros intensa, mas eu continuava correndo na esperança de conseguir salvar o meu menino.... O meu filho... Os crimonosos conseguem fugir, mas um deles é acertado nas costas caindo na pista e sendo atropelado em cheio por um ônibus morrendo na hora.Mas, nada disso me importava... eu só queria saber do meu filho... que estava ali caído... indefeso e friamente arrastado por aqueles desgraçados...Chego perto do carro me jogando no chão ficando de joelhos... tiro o cinto em volta do seu corpinho já sem vida... meu menino estava todo machucado... cheio de sangue e com uma ferida na cabeça por conta das várias vezes que seu crânio bateu no chão... Eu sentia algo que imaginava nunca ser possível existir dentro de mim... uma fúria... um ódio e vontade de matar e fazer todos pagarem na mesma moeda cresciam dentro do meu coração...Olho para meu menino e seu semblante não era de dor... Ele estava sereno... em paz e eu morta por dentro... chorei... gritei... abraçada ao corpo do meu filho... ali eu já sabia que só tinha o seu corpo e nada mais... porque àqueles demônios tiraram sem piedade a vida do meu menino... da razão da minha vida.... do meu anjinho Gabriel... Continuo chorando inconsolável... uma grande multidão se formou ao nosso redor. Mas, eu não conseguia solta-lo. Eu o abraçava forte como se pudesse traze-lo a vida outra vez... como se eu tivesse o poder de voltar com o tempo e ter impedido tudo isso.O tempo passou e uma grande chuva se formou... a água foi se misturando ao sangue, a dor, ao meu sofrimento levando pra longe toda àquela desgraça. Todos me olhavam chorando e também sentindo a minha dor. Mas, ninguém teve coragem de se aproximar... também de que serviria consolo se nada e ninguém traria o meu filho de volta? Eu não queria nada... só queria ter o poder de voltar no tempo e conseguir salvar o meu filho. Mas, não pude... não tive forças... fui fraca e não consegui salva-lo à tempo.Fred chegou e entrou em desespero com o que viu. Eu não tinha forças pra mais nada, nem pra gritar e muito menos para chorar. Fred chorando carrega nosso filho e entrega nas mãos dos oficiais. Me ajuda a levantar do chão e num excesso de fúria começo a gritar e esmurrar os polícias que estavam no local.— MALDITOSSSSSSSSSS... PORQUE VOCÊS CHEGARAM JUSTAMENTE NAQUELE MOMENTO... PORQUEEEE DESGRAÇADOS...— Se acalme Zaya, eles não tiveram culpa de nada. — Fred fala tentando me acalmar, mas o empurro com força para longe de mim— VOCÊS SÃO OS CULPADOS SIMMMMMM... EU ESTAVA TIRANDO MEU FILHO DO CARRO QUANDO VOCÊSSSSSSS JÁ CHEGARAM ATIRANDO... MALDITOSSSSSSSSS...Grito e Fred me puxa com força me abraçando procurando me dar um consolo que eu nunca mais teria enquanto eu não fizesse aqueles malditos pagarem pelo que fizeram.O tempo se passou, meu filho foi enterrado e junto com ele o meu coração. Carreguei o caixão pequeno até chegar na sua cova. Eu mesma o coloquei no mundo e eu mesma o deixaria ir. Eu não tinha mais lágrimas, me sentia seca, sem sentimentos... enquanto eu jogava terra em cima do corpinho do meu filho eu jurava que sua morte e essa covardia que sofreu não ficariam impunes... e que a partir daquele momento meu sobrenome seria outro... ao invés de Arantes seria... JUSTIÇA!Eu buscaria por justiça, nem que eu tivesse que entrar no inferno para conseguir. Sei que nada disso traria o meu filho de volta, mas serviria para que seu nome não entrasse nas estatísticas e que ele fosse eternamente lembrado por todos.Eu me chamo Zaya Arantes, tenho exatamente trinta e dois anos, perdi meus pais assim que nasci, fui criada por uma tia que também faleceu, sou casada, mãe do Henry Gabriel, sou a primeira sargento do exército brasileiro, mas tudo isso ficará pra trás e assim que eu descobrir em qual buraco essas ratazanas se escondem a esposa e a mãe Zaya Arantes vão morrer... a oficial Arantes vai desaparecer do mapa... e dará lugar a um só sobrenome JUSTIÇA!Continua...▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎Dias atuaisCabo Frio— Mamãe, mamãe... — o belo menino de olhos claros corria desesperado com seu fiel amigo nos braços — O que foi meu amor? Por que esses gritos? — Zaya solta as ferramentas que usava para trocar o pneu de sua moto no chão — O "espuma" tá estranho. — o pequeno fala assustado— Como assim estranho? — Zaya fala curioso enquanto limpava as mãos — Ele caiu do telhado e não consegue mais levantar. Ele vai morrer mamãe? — o pequeno pergunta já fungando— Calma filho, tudo vai ficar bem. — Zaya acaricia o rosto do seu pequeno na tentativa de acalma-lo — Vem, vamos levá-lo no veterinário do centro da cidade! — o pequeno começa a chorar — Não chora meu amor, tudo vai ficar bem.Zaya segura na mão do filho Luiz Fernando que carrega seu gatinho de estimação, chamado Espuma, no colo. Luiz segue para o carro, enquanto Zaya pega sua bolsa com documentos, carteira, a chave do carro e fecha toda à casa. Desde que Animal foi preso e ela descobriu estar grávida se afastou complet
NarradorAnimal chega desesperado no morro e bate de frente com JC que logo diz:— A Ninja saiu do morro faz uma cota já patrão e pelo visto foi pra nunca mais voltar. — JC fala— Por que tá dizendo isso? — Animal pergunta agitado— Porque ela levou uma mala no carona e uma mochila bem cheia nas costas. Com certeza ela foi pra outro lugar, só tava mesmo no aguarde da Flor viajar pra fazer isso.Animal sai correndo em direção à casa onde Ninja ficava e quando chega sobe direto para o quarto em busca de respostas. Abre todas as gavetas da cômoda e dos armários, mas como ele pensava estava tudo vazio. Ela realmente foi embora. Animal cai sentado numa cadeira de madeira antiga que tinha ao lado da porta e fica paralisado, como tivesse tive a pior das notícias. Pouco tempo depois Senegal chega correndo no quarto e o vê ainda na mesma posição de minutos atrás. Vê uma folha na não direita do amigo e ao pegar arregala os olhos e coloca as mãos sobre a cabeça também desnorteado. Depois de l
Dois dias depois ZayaO tempo passou sem que eu sequer percebesse e hoje chegou o dia da viagem da Flor. Ela cogitou a possibilidade de não ir à essa viagem, mas cancelei esses pensamentos errados na mesma hora, ainda mais pelo motivo que era: O início de um relacionamento com Senegal. Pelo visto esses dois realmente se entenderam e depois daquele baile estavam um grude só. Flor me contou que ele havia se declarado e ela como uma eterna apaixonada por ele não hesitou em aceitar. No fundo estou feliz por eles, Senegal e eu não temos uma boa amizade ou nada parecido, mas não posso negar que ele daria a vida dele em troca da Flor para protege-la de todo mal e isso é algo que não tem preço e deve ser levado em consideração. Agora estou aqui no aeroporto me despedindo dessa menina que aprendi a amar como se fosse uma filha e óbvio que tentando como sempre conter as lágrimas. — Se cuida menina e seja muito feliz. — falo enquanto à abraço — Mas vou estar pertinho amiga, e nos feriados pr
ZAYA Desperto no susto depois de sentir o calor dos raios de Sol entrando no meu quarto e ao olhar para o lado vejo Fernando dormindo em um sono profundo. Sento na cama passando as mãos no rosto, ainda tentando entender como fui ter essa recaída depois de um ano. Falta tão pouco para tudo ter um fim e agora me acontece justamente o que tentei evitar todo esse tempo. Olho para o rádio relógio ao lado da cama e dou um salto quando percebo que já estava mais do que atrasada para o meu compromisso. Tinha marcado de encontrar Carneiro numa cafeteria no centro da cidade as dez horas da manhã e faltavam apenas quinze minutos para esse horário. Corro para o banheiro, fecho a porta e tomo um banho. Me enrolo na toalha, saio a procura de uma roupa e num tempo recorde me visto. O certo seria eu expulsar o Fernando daqui, mas nem para isso eu tinha tempo. Então pego meu celular, saio do quarto, fecho a porta e sigo para a garagem. Subo na moto e vou para o meu destino. Ao chegar avisto Carneiro
ZayaFlor grita e volto a si seguindo meu caminho. Estava trêmula e ainda não conseguia compreender o que estava acontecendo. E principalmente, porquê o Daniel forjou a própria morte? Isso é loucura. Mas preciso pensar friamente e agora não era o momento disso. Sigo para a comunidade e o movimento estava grande por conta do baile. Deixo Flor em casa e sigo para o meu barraco. Estaciono a moto em frente e sigo o meu caminho. Precisava tomar um banho, refrescar um pouco a cabeça antes de tomar qualquer decisão. Entro em casa e vou direto para o quarto, tiro minha roupa, tomo um banho demorado e visto algo leve. Desço para preparar um café, depois de pronto sento no sofá e fico pensativa por um longo tempo. Mas volto a si com o escândalo que a Flor faz por eu ainda estar desarrumada.— Não acredito que você ainda está desse jeito! — ela fala com as mãos na cintura e os olhos arregalados — Flor, eu já disse que não vou ao baile. Não curto esse tipo de música e outra, não tô muito animad
NinjaCemitério de Laranjeiras— Vou te aguardar aqui atrás amiga, esse momento é todo seu. — Flor toca no meu ombro e coloco minha mão em cima da sua agradecendo todo seu cuidado comigo, mesmo sabendo que estava indo contra seu próprio sangue— Obrigada minha menina! — respondo respirando fundo e tentando a todo custo segurar as lágrimas e manter a postura firme de sempreMe aproximo do local onde sofri a maior dor de toda minha vida, ao ver a lápide diante do túmulo do meu filho, sinto uma dor profunda que se apossa do meu corpo e faz cair instantaneamente lágrimas no meu rosto. Segurando uma dúzia de rosas brancas me ajoelho, fecho os olhos e faço uma oração, pedindo à Deus que meu menino tenha encontrado a paz que eu perdi desde que ele se foi. Perdida em lembranças o tempo passa rapidamente e sem que eu perceba sinto uma mão tocar meu ombro. Respiro fundo e apoio minha mão sobre a dela, já sabendo de quem se tratava. Era a segunda vez que eu vinha nesse cemitério, e dessa vez a d
Último capítulo