EL CEO ARRENTIDO NO ME ESCAPE,ESPOSA

EL CEO ARRENTIDO NO ME ESCAPE,ESPOSAES

Romance
Última actualización: 2025-02-12
Josyfer  Completo
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10
4 Reseñas
129Capítulos
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Resumen
Índice

Brihana Kozcanov había alcanzado aquello que tanto anhelaba, un sueño que al principio parecía un paraíso, pero que pronto se transformó en su más oscura pesadilla. El amor que una vez la envolvió se desvaneció, dejándola con un corazón roto y un mundo hecho añicos. Sin embargo, en medio de la desesperación, Brihana decidió levantarse de las cenizas de su desamor. Con valentía, se dispuso a seguir adelante, a perseguir un nuevo sueño, uno que no estuviera atado a las cadenas del amor perdido. Brith Cartier, el hombre que alguna vez fue su todo, observaba desde las sombras. Era el más fuerte y deseado de Rotor, pero su orgullo era su mayor enemigo. Ahora, enfrentado a la posibilidad de perderla para siempre, se preguntaba si sería capaz de dejar de lado su altivez para reconquistar a la única mujer que había amado verdaderamente. En este juego de emociones, donde el orgullo y el amor luchan en un campo de batalla invisible, ¿será capaz Brith de suplicar por el amor de Brihana una vez más?

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Capítulo 1

Capitulo 1

Helena Narrando...

Ligo o chuveiro e deixo a água escorrer pelo meu corpo como se isso fosse o bastante pra aliviar o peso que carrego nos ombros. Já são dois dias sem dormir direito. Meu corpo tá exausto, minha mente mais ainda. Mas não tem como descansar quando a gente ouve a própria mãe gemer de dor no quarto ao lado. Quando a gente fecha os olhos e sente medo de não ouvi-la mais.

Medo real.

Medo de que, em algum momento da madrugada, ela pare de respirar... e eu nem perceba.

Me chamo Helena. Tenho vinte e um anos. E essa é, sem dúvida, a fase mais difícil da minha vida.

Minha mãe sempre foi minha base, minha fortaleza, minha inspiração. Uma mulher que enfrentou a vida com coragem, mesmo quando ela foi dura demais. Criou uma filha sozinha, limpando chão de empresas que não a viam. A mais recente delas — e a maior — foi a V-Tech Global, o império da tecnologia e inovação na América Latina. Uma empresa gigante, onde cada andar parece saído de um filme futurista, onde robôs circulam pelo saguão e drones entregam correspondência. Um lugar que dita tendências no mercado de inteligência artificial.

E onde o dono, Lorenzo Vasconcellos, um bilionário arrogante e inacessível, reina do alto da sua torre de vidro.

Foi lá que minha mãe trabalhou por cinco anos. Até que a doença apareceu.

Ela começou a sentir dores, uma fraqueza estranha, e a perder peso muito rápido. A gente achou que era estresse, mas os exames revelaram outra coisa. Um câncer agressivo.

Ela tentou continuar, tentou fingir que estava tudo bem... até o corpo dela não permitir mais.

E foi aí que eu larguei tudo.

Faltava tão pouco pra me formar em ciências exatas. Eu era a melhor da turma, bolsista, elogiada pelos professores. Eu amava aquilo. Sempre fui apaixonada por números, por análises, por montar estratégias. Sempre sonhei em ter minha própria empresa, ou quem sabe, ocupar um cargo de liderança em uma grande corporação.

Mas quando vi minha mãe definhar, quando as contas começaram a se acumular, quando os remédios passaram a ser mais importantes do que qualquer diploma... eu soube o que tinha que fazer.

Assumi o lugar dela na faxina.

Hoje, sou eu quem limpa os corredores da V-Tech Global. Uma loira de olhos azuis, pele branca e uniforme cinza, andando de cabeça baixa entre robôs e CEOs. Sou invisível para todos ali. E talvez isso seja o melhor.

Finalizo meu banho. Enxugo o corpo com rapidez e saio do banheiro. Ainda são cinco e meia da manhã. Puxo o cabelo num coque frouxo, coloco o uniforme, passo um perfume e volto para o banheiro, escovar meus dentes. A casa tá em silêncio, exceto pelos suspiros baixinhos vindos do quarto dela.

Pego minhas coisas, e vou até lá. Abro a porta devagar. A luz do corredor ilumina o rosto dela. Tão pálido, tão diferente da mulher cheia de energia que eu cresci admirando. Ela tá deitada de lado, tentando dormir. Mas quando ouve meus passos, abre os olhos lentamente.

— Já vai, filha? — a voz dela é fraca, quase um sopro.

— Tô indo, mãe. Só passei aqui pra ver como você tá... — falo me aproximando.

Ela sorri de leve, mas é um sorriso triste. Me sento na beirada da cama e seguro a mão dela. Os dedos estão gelados.

— Você devia estar na faculdade agora... — ela murmura com os olhos cheios de lágrimas.

— Já falamos sobre isso, dona Marisa. Eu tô onde preciso estar.

— Você tinha um futuro brilhante, Helena...

— Ainda tenho — respondo, tentando manter a firmeza na voz. — Só precisei ajustar o percurso. Não tem problema. Eu dou um jeito. Sempre dei.

Ela vira o rosto pro travesseiro, e eu percebo quando uma lágrima escapa.

— Eu odeio te ver assim, mãe. Sabe disso, né? — digo baixinho, passando a mão no cabelo dela. — Mas eu tô aqui. E enquanto eu estiver aqui, você não vai passar necessidade. Eu prometo.

— Você tá cansada, filha. Seus olhos estão fundos... você mal come, mal dorme...

— Eu dou conta. Só preciso que você continue lutando. Que tome os remédios direitinho. Que não desista.

Ela fecha os olhos por um instante, tentando conter a emoção.

— Eu não queria isso pra você...

— Eu também não queria que a senhora ficasse doente. Mas aconteceu. E agora a gente se vira. Como sempre fez.

Ficamos em silêncio por um tempo. Eu sento mais perto, passo os dedos pelas mãos dela com delicadeza.

— Lembra quando a senhora dizia que eu era boa demais com os números? Que eu devia ser cientista?

Ela ri baixinho, tossindo em seguida.

— Lembro sim. Você sempre foi esperta. Desde pequena fazia contas de cabeça melhor do que eu com calculadora.

— Um dia... quando tudo isso passar... eu volto pra faculdade. Prometo. Vou pegar meu diploma, montar meu negócio, deixar a senhora orgulhosa.

— Já sou. Mais do que nunca. Você é a minha maior vitória, Helena.

Meus olhos se enchem d’água, mas eu não deixo cair. Não na frente dela.

— Vai dar certo, mãe. Confia em mim.

Ela assente devagar. Pego o copinho com os comprimidos e ajudo ela sentar para tomar os medicamentos. Ela engole com dificuldade, mas não reclama.

— Eu volto depois do meu turno, tá? — falo, beijando a testa dela.

— Vai com Deus, minha filha.

— Amém mãezinha... fica com ele...

Me levanto, ajeito o cobertor com carinho e saio do quarto. Na cozinha, pego uma maçã — vai ser meu café da manhã. Checo se tô com o crachá e a marmita. Tranco a porta e saio de casa.

Mais um dia começa.

Mais um dia invisível numa empresa onde sonhos nascem... e onde os meus, por enquanto, dormem em silêncio.

Mas eles ainda estão vivos.

E um dia, eu vou acordá-los.

Por ela. Por mim. Isso eu garanto.

Contínua...

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Berenice Garcia
esperado la continuación de la historia
2025-02-12 10:12:48
1
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By Gianni
Josy me encanta y espero que Brith no acepte ese contrato de matrimonio ,ya los quiero juntos y luchando de la mano.
2025-02-06 09:26:12
1
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Josyfer
Con gusto la puedes leer no tienes que esperar a que temine, no es larga.. pero que le guste y me encantan que comparta conmigo sus opiniones ............... "BESOS"
2025-02-05 23:40:47
2
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Daniela Salazar
Hola está muy buena la trama pero pregunta será demasiado larga ? si no para esperarme a que este terminada, gracias.
2025-02-05 09:48:24
1
129 chapters
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