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POV JOSÉ EDUARDO

Eu queria não parecer desesperado procurando pela Catarina na festa, mas estava difícil manter a calma.

Pra onde quer que eu olhasse, não a encontrava. Aí várias paranoias começaram a inundar minha cabeça.

Primeiro, pensei que ela poderia ter caído na piscina de novo. Será?

Não, cara, a piscina tá lá, e não tem ninguém.

Depois, as coisas piores começaram a vir, como a ideia de a Catarina estar presa em algum lugar com algum safado daquela festa. Eram meus amigos, e por isso mesmo eu os conhecia o suficiente pra saber que não prestavam.

E essa última ideia grudou na minha mente como um chiclete. Aos poucos, meu coração começou a palpitar, e meu corpo se agitou.

— Onde você se meteu, garota? Onde? — falei, dando um soco na parede ao lado.

Eu estava ficando desesperado. Uma raiva imensa começava a tomar conta de mim.

POV BRUNO

Eu posso parecer um grande babaca — e confesso que, na maior parte do tempo, sou mesmo.

Mas desde que vi a Catarina, soube que ela era o tipo de
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