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POV CATARINA

Ver José irritado me deixou estranha. Estranha porque era uma sensação boa vê-lo desestabilizado daquele jeito, sabe?

Mas logo os amigos dele vieram e o levaram pra longe de mim, restando só Natália, a amiga sebosa dela e eu.

— Catarina, que roupa é essa? — desdenhou Natália, me olhando de cima a baixo com um risinho de cobra.

— A que você tá vendo, querida. Ou tá cega?

— A gente tá enxergando bem, e você parece uma puta. — falou Leila.

Eu até ia me irritar, mas olhei pra elas e disse:

— Falar que sou puta é fácil. Quero ver é vestir isso aqui e ficar bom.

As duas engoliram em seco.

Natália trincava os dentes. Acho que, se pudesse, teria me dado na cara com toda certeza.

Mas ela não devia ser boba. Talvez imaginasse que minha linda mãozinha ia pesar na fuça dela.

Foi por pouco.

— Deveria respeitar a casa do seu tio, caipira.

— Ah, Natália… Então devia ped
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