A voz suave de Gisele quebrou as memórias de Jacó, trazendo-o de volta à realidade.
Ela já estava em pé diante dele, seus belos olhos fixos no rosto dele.
Jacó pigarreou levemente e disse:
— Não tem problema. A tia Helena recebeu alta. Vou levá-la até lá.
Os olhos de Gisele brilharam de alegria. Ela assentiu com a cabeça e deu um passo em direção ao banco de trás do carro. No entanto, Jacó abriu repentinamente a porta do banco do passageiro.
— Sente-se na frente.
— Ah? — Gisele ficou surpresa por um momento. — Hoje não é o Alberto quem está dirigindo?
— Ele está resolvendo outras coisas. Eu vou dirigir. — Respondeu Jacó com sua voz grave.
Gisele olhou para o banco do passageiro, hesitante.
— Tio, acho melhor eu me sentar atrás.
— Sente-se na frente para me ajudar a olhar o caminho.
Jacó falou com um tom indiferente.
— Ah, tudo bem.
Gisele suspirou aliviada e entrou no carro.
Quando a porta se fechou, Jacó notou que ela estava tentando, sem sucesso, puxar o cinto de segurança.
— O que a