Gisele terminou de falar e se virou para sair.
— Quer terminar? Então ajoelhe-se, peça desculpas à Nanda com três reverências, e eu concordo com o término.
A voz sombria de Simão ecoou atrás dela.
Gisele estremeceu involuntariamente. Seus ouvidos zumbiram e, incrédula, ela se virou para encará-lo. Seus olhos refletiam choque e indignação:
— O que você disse?
— Você me ouviu. — Repetiu Simão, com uma frieza cortante. — Você bateu na Nanda antes. Agora, ajoelhe-se, peça desculpas com três reverências. Se fizer isso, eu aceito o fim.
Os olhos de Gisele ficaram levemente vermelhos, como se ela tivesse sido lançada em um oceano gélido e sem fim. Todo o sangue em seu corpo parecia ter congelado. Ela apertou os punhos com força, sua voz trêmula de emoção:
— Simão, você é um miserável.
Ele estava deliberadamente humilhando-a na frente de todos. Ela nunca imaginou que ele pudesse ser tão cruel, apagando completamente os anos que haviam passado juntos, como se nada tivesse significado.
Simão lev