— Não diga o meu nome. Por acaso, somos íntimas? — Laura franziu as sobrancelhas e falou com desdém. Seu olhar estava carregado de repulsa. — Você foi até a minha casa, aproveitando que eu não estava, para implorar o perdão da minha mãe, sabendo que ela é mole de coração. Gisele, você realmente não mudou nada. Continua sendo a mesma pessoa manipuladora, que sabe se fazer de coitada para conquistar os outros. Que nojo!
— Laura, você sabe conversar? Não sabe? Então fica calada. Depois de todos esses anos, sua boca continua a mesma, fedendo e poluindo o ar.
Agatha, com seu temperamento explosivo, não conseguiu se segurar e rebateu na hora.
O rosto de Laura ficou sombrio, e ela respondeu com raiva:
— Isso não é da sua conta!
— Claro que é da minha conta. A Gisele é minha amiga. Quem fala dela, fala de mim.
— Amiga? — Laura soltou uma risada irônica. — Agatha, desde a época da escola você vivia correndo atrás da Gisele. E agora, depois de todos esses anos, ainda quer ser o cachorrinho dela?