— Se você prometer que nunca mais vai falar em terminar comigo ou em me deixar, eu não deixarei que eles te machuquem. — Disse Simão em um tom baixo e aparentemente gentil.
Mas Gisele sentiu um calafrio percorrer todo o seu corpo. A frieza vinha de dentro, congelando até sua alma:
— Simão, você está louco. Você é um doente.
Aquilo não era amor, era controle.
— Se você ceder agora, tudo pode voltar a ser como antes. — Simão ignorou completamente as palavras dela, mantendo os olhos fixos nos dela, com uma expressão que revelava uma esperança silenciosa. Ele esperava que Gisele agisse como antes, que o acalmasse, que cedesse.
Mas isso não aconteceu. No rosto de Gisele havia apenas raiva e uma amarga decepção.
— Você realmente acha que podemos voltar ao que éramos? — Disse ela, com um tom frio e carregado de sarcasmo e indignação. — Simão, eu não sou sua boneca. Se você ainda tem algum respeito pelos anos que passamos juntos, mande soltarem-me agora.
O brilho de esperança nos olhos de Simã