A Ponte Entre Nós

O sol da manhã entrava com força pela janela da cozinha, iluminando o quintal e refletindo nas folhas verdes dos girassóis que Brenda ajudara a plantar alguns dias antes.

O aroma do café fresco se misturava ao cheiro da terra recém-regada, trazendo uma sensação de lar que eu ainda lutava para absorver plenamente.

O sítio, aos poucos, se tornava um refúgio, um lugar onde a vida acontecia sem pressa, com suas pequenas alegrias e desafios cotidianos.

Brenda correu pelo corredor, os pés descalços fazendo barulho contra o chão frio, carregando seu caderno de desenhos.

— Papai, papai! Hoje quero te mostrar meu desenho de dinossauros antes do café! Chamou, a voz cheia de entusiasmo infantil.

Clara apareceu logo atrás, segurando uma bandeja com frutas e pão fresco.

— Calma, pequena artista, primeiro precisamos comer. Disse, sorrindo enquanto ajeitava os cabelos.

Sentei-me à mesa, ainda segurando meu próprio caderno de escrita, mas desta vez não como um diário, e sim co