O silêncio que se instalou no quarto depois que Giovanni saiu era pesado, quase doloroso. A porta do banheiro se fechou com um clique abafado, e tudo o que restou foi o som da própria respiração de Sophia, ainda descompassada, ainda ecoando o que ele havia feito com seu corpo.
Ela permanecia nua sobre os lençóis amassados, os cabelos espalhados como uma coroa de rendição. Cada parte sua ardia, não apenas do prazer, mas da ausência.
Ele não era dela. E isso doía mais do que deveria.
O som da água sendo ligada atrás da porta pareceu um lembrete cruel: Giovanni se lavava sozinho, em silêncio, sem convidá-la, sem sequer olhar para trás. Ele havia tirado tudo dela: a força, o cont