O cheiro suave de sabonete infantil se misturava ao som da água morna escorrendo na banheirinha. Sophia segurava Nora com todo o cuidado, apoiando as mãozinhas pequenas enquanto a bebê se deliciava com a água, chutando levemente e soltando aqueles gritinhos doces, típicos de quem descobria um mundo inteiro além do útero da mãe.
— Ai, meu amor… que coisa mais linda que você é… — sussurrava Sophia, passando a mão delicadamente pela barriguinha da filha. — Mamãe te ama tanto, meu pedacinho de céu.
Nora piscava, balançava os bracinhos, e às vezes apertava o próprio pezinho com uma força surpreendente para alguém tão pequena.
De repente, o som da campainha ecoou pela casa, seguido pelo barulho da porta se abrindo.
— Sophiaaa! Cheguei! — a voz animada de Antonella preencheu o apartamento, misturada ao som das risadas e passinhos apressados de Hanna.
— Titiaaa! Titiaaa! — a menina corria, segurando uma enorme sacola que quase arrastava no chão de tanto que pesava.
Sophia, com uma mão na cabe