A porta do restaurante se fechou atrás dele com um baque abafado. O ar noturno de Manhattan soprou frio contra o rosto de Giovanni, mas não foi o suficiente para esfriar o sangue fervente em suas veias.
Ele desceu com os degraus de pedra e, num gesto brusco, arrancou a gravata de seda do pescoço. Jogou-a no banco do passageiro assim que entrou no carro esportivo preto. Os dedos tremiam, a mandíbula estava travada. O volante sob suas mãos virou um alvo mudo de sua frustração.
— Maldita hora que eu deixei você ir… — rosnou, antes de bater com força no couro macio, duas vezes.
A cidade pulsava ao redor com luzes vermelhas, buzinas, vultos de gente apressada, mas ele não enxergava nada. Sua mente estava em um só lugar e seu corpo, estava em guerra.
A imagem de Sophia sorrindo para aquele garoto invadia seus pensamentos com brutalidade. O jeito que ela inclinou o rosto, o brilho nos olhos, a leveza que ele julgava ter sido só dele… agora oferecida a um qualquer.
Ele socou o volante com