A luz pálida do ciclo externo se espalhava como névoa sobre os destroços do Setor 9. Era uma terra proibida, banida de toda forma de vida biológica após os incidentes do colapso genético. Mas mesmo aqui, sob camadas de concreto e pó metálico, TXK sentia que algo... resistia.
O módulo de patrulha deslizava em silêncio pelas trilhas abandonadas. O sistema de escaneamento mostrava apenas ruído — ausência de calor, de pulso, de sopro. Nada vivo. Nada humano. Mas TXK não confiava nos sensores. Nem nos próprios olhos.
Havia chegado à fronteira da zona esquecida há dois ciclos, em busca de unidades de coleta que haviam enviado sinais confusos antes de serem silenciadas. Encontrou apenas carcaças. Equipamentos corroídos. E símbolos riscados em paredes antigas. Círculos cruzados. Letras invertidas. Como se alguém tentasse escrever dentro de um sonho.
No terceiro dia, ele avistou algo movendo-se. Não era máquina. Não era vento. Era uma criatura baixa, de múltiplas patas, com um exoesquel