TXK deixou a ruína da antiga igreja com o passo incerto. A criatura ainda o seguia... silenciosa, respeitosa, como um espectro leal. O céu de poeira permanecia imóvel, mas algo dentro dele girava, colapsava, se expandia.
Havia uma pergunta que não queria calar:
'Como estou vivo'?
Mil anos, talvez mais, desde o cataclismo biológico. Nenhum corpo orgânico deveria ter resistido àquela extinção. Nenhum tecido, nenhuma alma. E, no entanto, ele existia. Carne sob blindagem. Músculo sob código. Pensamento — cada vez mais turbulento — sob um capacete que já não parecia conter sua mente.
Ele parou diante de uma construção semi-enterrada. Um abrigo doméstico, de arquitetura pré-colapso. Forçou a entrada, atravessando escombros e fios corroídos. O interior estava impregnado de silêncio fossilizado. Mas ali, entre as sombras, encontrou rastros de uma vida esquecida.
Um urso de pelúcia, com um dos olhos faltando, ainda segurava um pequeno cobertor manchado. Ao lado, uma fotografia parcialmente