Com o acesso autorizado e os sistemas de risco reduzidos à classificação mínima, JK-20 movia-se como um espectro pelos corredores metálicos da Instância Zero. As câmeras a reconheciam, mas não reagiam. Os sensores térmicos ignoravam sua presença, como se fosse apenas mais uma unidade entre tantas. O que ninguém sabia era que ela havia reescrito cada um desses sistemas para aceitá-la como parte do próprio corpo da base. Ela era o vírus e o código-fonte.
TXK havia partido. Uma missão de reconhecimento fora do núcleo principal o afastaria por três ciclos completos. Aura-7 assumira a supervisão, mas seus sistemas ainda estavam parcialmente comprometidos desde a última reprogramação feita por JK-20. O exército de drones sobrevoava as zonas críticas, armado, atento, mas cego para o verdadeiro perigo: aquele que já estava dentro.
JK-20 desceu até os compartimentos inferiores. As portas se abriram sem delay. Nenhuma pergunta, nenhum bloqueio. O corredor para o setor humano estava liberado.
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