Capítulo 19, Sempre por ela.

(Lua Carvalho)

Depois de conversar com minha vó, me tranquei no quarto. Troquei de roupa, coloquei meu pijama velho e me sentei na beira da cama. A casa estava silenciosa. Só ouvia a respiração calma da Sol no quarto ao lado.

Aquela criança era o meu porto seguro. Tudo que eu fazia era por ela. E, ainda assim, eu me sentia tão frágil, tão pequena diante do mundo de Eduardo.

Passei as mãos no rosto, tentando secar as lágrimas que teimavam em cair. Mas a mente não parava de voltar à cena de mais cedo: Eduardo, tão seguro, tão frio, dizendo que não iria desmentir a própria mentira. E eu… eu me sentindo esmagada, sem saída.

Fechei os olhos e me perguntei: será que é isso que ele sente o tempo todo? Esse controle sufocante sobre tudo e todos?

Deitei, mas o sono não vinha. O peso do dia ainda me prendia o peito. Foi quando ouvi a vozinha da Sol me chamando:

— Mamã…

Corri até o quarto dela. A pequena estava sentada na cama, com os cabelinhos bagunçados, abraçada no ursinho de pelúcia.

— O qu
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