Capítulo 109, sobre o eco da paz.

Visão de Lua

A casa está silenciosa. Só o som suave do ventilador e o resmungo ritmado de Ester, dormindo em seu bercinho, preenchem o ar.

Olho para ela e me pergunto como algo tão pequeno pode ocupar tanto espaço dentro do peito.

Três meses. Três meses de noites quebradas, muitas cólicas, muito choro nas madrugadas, de sorrisos sonolentos, de lágrimas que misturam amor e cansaço.

E, no meio desse caos bonito, há Sol, minha pequena, menininha dos cachinhos dourados, ela é o sol que ilumina a nossa vida.

Minha menina do sol e das tempestades.

Desde que Ester nasceu, ela tem se transformado — e não é apenas ciúmes comuns. As crises voltaram mais fortes. Ela grita, se fecha, às vezes se joga no chão e tapa os ouvidos, como se o mundo inteiro fosse barulho demais para ela.

Hoje cedo, enquanto eu dava mamadeira para Ester, eu revezo entre o peito e a mamadeira com leite materno mesmo.

Sol entrou no quarto com o olhar emburrado e o cabelo desgrenhado.

— Mami, ela num quer bincá comigo...
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