Quando Helena, uma jovem mulher que leva uma vida tranquila ao lado de seus pais e irmãos, se vê forçada a casar com um CEO poderoso para salvar a empresa de seu pai afundada em dívidas de jogos, sua vida vira de cabeça para baixo. O casamento, mais uma transação financeira do que uma união de amor, a coloca em um mundo de poder, manipulação e traições. Mas o que Helena não espera é que seu coração se envolva de forma inesperada com o irmão do CEO, Luca, um homem enigmático e ambicioso, que não só deseja o lugar do irmão na empresa, mas também sua esposa. Ao cair em uma relação secreta com Luca, Helena se vê dividida entre o que deseja de verdade e o que precisa fazer para garantir sua sobrevivência dentro desse jogo perigoso. Quando a mentira se torna a única forma de controlar o que sente, Helena finge que o filho que está esperando é do CEO, a fim de manipular a situação e conseguir mais dinheiro, enquanto segue alimentando o desejo e o segredo com Luca. Mas com o irmão do CEO tramando a destruição da empresa e de seu irmão, Helena se vê ainda mais presa nesse emaranhado de intrigas, onde o jogo de lealdades e traições pode ser fatal. No entanto, o que ninguém esperava é que a verdade, no final, seria muito mais cruel do que qualquer mentira.
Leer másOs dias seguintes passaram de forma estranha para Clara. O trabalho, que antes parecia ser o seu refúgio, agora a fazia sentir-se dividida, sem saber o que fazer com a avalanche de emoções que surgiram após o encontro com Gabriel. Por mais que tentasse focar no presente, uma parte dela ainda estava presa no passado, nas memórias que construíra ao lado dele, nas promessas não cumpridas e nas palavras que ainda ecoavam em sua mente. Naquele dia, Clara foi para o trabalho mais cedo do que o habitual. Queria estar ocupada, queria que os minutos passassem rapidamente para que pudesse, de alguma forma, se distrair do que estava acontecendo dentro de si. Ela sabia que a vida estava prestes a dar um giro inesperado, mas ainda não sabia se estava pronta para isso. O peso das escolhas parecia estar em seus ombros, e ela se sentia cansada de ter que tomar decisões difíceis o tempo todo. Logo que entrou no escritório, Clara percebeu que algo estava diferente. O ambiente estava mais movimentado
Clara acordou no dia seguinte com a sensação de que algo dentro dela havia mudado. Não era uma grande transformação, mas havia algo leve, algo que parecia indicar que as coisas, aos poucos, estavam começando a se ajustar. O encontro com Gabriel, embora simples, havia lhe dado uma perspectiva diferente. Ela sabia que não tinha todas as respostas, mas estava disposta a seguir em frente, a caminhar passo a passo, sem pressa. O sol ainda estava fraco quando ela saiu de casa, com a mente agitada. Não sabia exatamente o que iria fazer, mas tinha a sensação de que as decisões que tomaria dali em diante iriam moldar seu futuro de uma maneira que não poderia mais ser ignorada. Ao chegar ao trabalho, Clara se sentiu mais calma do que nos dias anteriores. A rotina parecia confortável, e, de certa forma, ela gostava disso. Havia algo na previsibilidade dos dias que lhe trazia um tipo de paz, algo que a fazia sentir que, pelo menos, estava no controle de sua vida. Mas, no fundo, ela sabia que a
Clara estava nervosa. A ansiedade de encontrar Gabriel novamente se misturava com uma sensação de incerteza sobre o que ela realmente queria. Ela não sabia ao certo o que iria acontecer, mas sentia que precisava se permitir sentir, vivenciar as emoções sem se pressionar demais. O que a angustiava, talvez, fosse a expectativa. Ela não queria dar falsas esperanças, nem se entregar a algo que ainda não compreendia completamente. No dia seguinte, ela se preparou para o encontro. Colocou uma roupa simples, confortável, mas que, de algum modo, a fazia se sentir bem consigo mesma. Ela escolheu um vestido leve, de cor neutra, e passou apenas o básico de maquiagem. Era uma escolha consciente — ela não queria parecer diferente do que realmente era, e isso a fez sentir-se mais à vontade. Quando saiu de casa, o clima estava nublado, como se o céu estivesse refletindo suas emoções. A cidade parecia mais calma naquele dia, quase deserta. Clara desceu as escadas do prédio com uma sensação de melan
Clara passou os próximos dias imersa em seus próprios pensamentos, uma constante luta interna entre o desejo de seguir em frente com Gabriel e o medo de se entregar novamente. Cada vez que olhava para ele, via não só o homem que a fazia sorrir, mas também as falhas que os haviam levado a se separar no passado. A dúvida era como uma sombra que nunca a deixava, e, enquanto isso, a vida seguia, como um rio que corre sem parar. Na manhã de terça-feira, Clara se encontrou em seu apartamento, olhando pela janela da sala de estar. O céu estava cinza e nublado, e a cidade parecia ter entrado em um ritmo mais lento, talvez antecipando a chuva. Clara observava o movimento das pessoas lá embaixo: algumas caminhando apressadas, outras se refugiando sob guarda-chuvas, algumas perdidas em seus próprios mundos. Ela sentiu que havia algo em comum entre ela e aquelas pessoas — todos estavam lidando com suas próprias batalhas, mesmo que silenciosas. O telefone de Clara vibrou novamente. Ela não prec
O vento gelado da manhã cortava o rosto de Clara como uma lâmina afiada enquanto ela caminhava pelas ruas do centro da cidade. Era uma manhã comum, mas, para ela, nada parecia ordinário. Seus pensamentos estavam dispersos, confusos, e sua mente ainda estava repleta das conversas com Gabriel na véspera. Ele tinha se mostrado tão paciente, tão disposto a esperar, mas havia algo dentro de Clara que a fazia questionar se ela estava realmente pronta para seguir em frente, ou se ainda estava presa ao passado. Enquanto caminhava, ela notava a movimentação ao seu redor. Pessoas indo e vindo, carros apressados, o som das conversas e os ruídos típicos de uma cidade que nunca dorme. A rotina das ruas parecia tão distante de seus dilemas internos, mas, ao mesmo tempo, era reconfortante ver que o mundo continuava seu curso. Não importava o quão turbulenta fosse sua vida pessoal, o mundo não parava por ela. Clara parou em frente à cafeteria onde costumava tomar seu café da manhã. Era um local sim
O dia amanheceu nublado, como se o próprio céu estivesse refletindo os turbilhões internos de Clara. Ela acordou com a sensação de que o peso do mundo ainda estava sobre seus ombros, e embora a presença de Gabriel fosse reconfortante, ela sabia que as escolhas que estava prestes a fazer eram imensamente complicadas. A vida com ele, o reencontro, o recomeço, tudo parecia um jogo arriscado. Ela tinha que ser cautelosa, mas ao mesmo tempo, não queria deixar a oportunidade de reconstruir uma relação que já tinha sido marcada por tanto tempo de afastamento. Aurora, sua filha, dormia tranquila no berço ao lado da cama. Clara a observou por um momento, sentindo uma paz temporária. Ela sabia que qualquer decisão que tomasse afetaria o futuro da filha, e isso a fazia hesitar ainda mais. Depois de um café rápido e de um olhar para o relógio, Clara pegou sua bolsa e se dirigiu à porta. O dia estava começando, mas ela tinha algo importante a resolver. No fundo, sabia que Gabriel a estava esper
A manhã seguinte trouxe uma sensação de incerteza e ao mesmo tempo de renovação. Clara acordou cedo, como de costume, mas o peso sobre seus ombros parecia um pouco mais leve, como se, de alguma forma, ela tivesse tomado uma decisão importante. Mas, ao mesmo tempo, a inquietação sobre as promessas feitas por Gabriel ainda a atormentava. Ele tinha falado as palavras certas, mas será que elas eram suficientes para apagar o passado? Para preencher o vazio que ela ainda carregava dentro de si? Ela se levantou e foi até a cozinha, onde preparou o café da manhã. Enquanto a máquina de café sibilava e liberava o aroma que preenchia a casa, Clara sentou-se com o olhar perdido, olhando para a janela. A luz suave da manhã se filtrava pelas cortinas, e ela pensava sobre a conversa com Gabriel. Não seria fácil, ela sabia disso. Ele tinha muito a provar, e mais importante, ela mesma tinha muito a provar para si mesma. Aurora chegou minutos depois, correndo pela porta da frente com sua energia cont
Os dias seguintes a conversa com Gabriel foram marcados por um silêncio pesado, como se o ar ao redor de Clara estivesse constantemente carregado de tensão. Ela tentava focar nas tarefas diárias, mas sua mente estava constantemente voltando àquela promessa feita por Gabriel. A ideia de confiar nele novamente parecia assustadora. Havia muito em jogo, não apenas para ela, mas também para Aurora. Enquanto Aurora estava na escola, Clara se viu sozinha em sua casa, rodeada por uma solidão que a incomodava mais do que gostaria de admitir. Ela começou a questionar se estava tomando a decisão certa. Será que estava sendo justa com Gabriel? Ou será que ainda estava carregando o peso de antigas mágoas, que a impediam de ver as coisas com clareza? A cada passo que ela dava em direção à recuperação, algo a puxava de volta, como se as sombras do passado nunca realmente se fossem embora. Lembranças das traições e mentiras do passado de Gabriel surgiam como fantasmas, atormentando sua mente e a i
A luz da manhã penetrava suavemente pelas janelas da casa de Clara. O aroma do café recém-preparado invadia o ambiente, trazendo uma sensação de aconchego que ela raramente experimentava. Aurora estava animada, saltitando pelo corredor, pronta para mais um dia na escola. Clara sorriu ao vê-la, sentindo uma onda de ternura invadir seu peito. Mas, ao contrário de sua filha, Clara não compartilhava a mesma animação. O dia prometia mais desafios, principalmente depois da conversa que teve com Gabriel no dia anterior. Ele parecia mais decidido, mais maduro em seus sentimentos. Porém, ela sabia que as palavras eram apenas o começo. A verdadeira mudança viria com ações, e ainda era incerto se Gabriel seria capaz de sustentar o que prometia. Ela vestiu-se rapidamente, colocando a primeira roupa que encontrou, e foi até a cozinha preparar o café de Aurora. Enquanto isso, sua mente estava longe, refletindo sobre a proposta de Gabriel. Ele queria ser uma parte ativa na vida dela e de Aurora, m