A manhã seguinte começou nublada, pesada. O tipo de céu que anunciava tempestade, mesmo sem uma gota de chuva cair ainda. Jhonas já estava desperto antes do sol nascer, ajustando cada detalhe do disfarce que usaria. O alvo e a mulher de cabelos pretos tinham combinado um encontro em um antigo armazém, afastado da parte movimentada da cidade.
Ele vestiu roupas comuns, de um entregador qualquer, e estacionou a moto alguns quarteirões antes. A cada passo que dava em direção ao local, sentia o peso de duas realidades se chocando: a vida que levava por dever e a vida que começava a sonhar ao lado de Cloe.
O armazém parecia abandonado. Portas de ferro enferrujadas, janelas quebradas, pichações nas paredes externas. Mas Jhonas sabia reconhecer quando um lugar estava em uso.
E aquele estava vivo.De um ponto estratégico, com visão privilegiada, observou quando o alvo c